Caminho o passo apertado Para o Paço... Dos despossuidores, Larápios desonrados.... Senhores do Paço. Infames que Passo a passo, Tripudiam sobre a vida Dos que Cansados das palavras vazias Da existência no vácuo, Da fadiga... Do descaso Dos senhores do Paço Que sem dar um só passo, Atravessam o nosso dia No vazio de nossas ruas e avenidas, Com vácuo dos impostos... Das tarifas... Que sem pedir licença Nos agrilhoam ao Paço! Que dizem-nos servir Com desserviço algum E, vez por outra, Serventia nenhuma...
Nota do Editor: Dartagnan da Silva Zanela é professor e ensaísta. Autor dos livros: Sofia Perennis, O Ponto Arquimédico, A Boa Luta, In Foro Conscientiae e Nas Mãos de Cronos - ensaios sociológicos; mantém o site Falsum committit, qui verum tacet.