Água mole em pedra dura... mas é extremamente desgastante ser repetitivo. Não questiono e não confundo o pessoal com o funcional, faço sugestões com o intuito de mudar comportamento já que a expectativa era de um maior empenho e dedicação com a coisa pública. O banco da avenida Leovigildo Dias Vieira finalmente foi salvo, o infeliz foi soterrado por um monte de brita que um menos favorecido despejou sobre ele. Se coincidência, veio em boa hora, caso contrário, é motivo de alegria e esperança visto que alguém leu a reclamação e fez o mea culpa mandando tirar a brita de cima do banco que agradece por essa pequena ação, coisa simples. Mas a coisa continua feia lá pela avenida Leovigildo o monte de areia, de brita, os tubulões e a casinha de lata continuam em cima do passeio público atravancando, emporcalhando e comprometendo a estética local. O tapume esconde a bagunça natural de toda obra, aumenta a segurança dos trabalhadores e transeuntes evitando que os mais necessitados furtem materiais. Placas de madeirit são usadas e na tentativa de melhorar seu visual recebem um fundo de tinta e desenhos de homens trabalhando, coisa simples. Havendo interesse consultar o Programa de Gestão Ambiental de Resíduo em Canteiros de Obras ou o Comitê de Meio Ambiente Segurança e Produtividade do SINDUSCON-SP, não é complicado, é coisa simples. Como aqui é raro ver alguém trabalhando a decoração deverá ser outra, a bandeira do município, pranchas de surf... O hábito de usar tapume poderia ser adotado doravante pelo Secretário de Obras e começar na obra da avenida Leovigildo, que pelo andar da carruagem deverá estar pronta daqui 239 anos, vários meses e uma infinidade de dias, mais ou menos. Tapar buraco também é coisa simples, não depende de projeto ou de verba suplementar e se a usina de asfalto está acometida de “pobrema” nada mais eficiente que um pé de cabra longo, um carrinho de mão, areia e um carretel de linha para reparar as ruas de bloquetes e paralelepípedos. Coisa simples também é cortar o mato que prolifera na cidade utilizando a mesma mão-de-obra, existente e disponível, que algum dia irá cortar o mato dos terrenos particulares no valor de R$ 1,77 o m². Alguns fazem o que sabem outros sabem, mas não fazem, está na hora de começar a trabalhar, de varrer ruas, providenciar lixeiras, desocupar todas as áreas de uso comum, melhorar acessos das praias, sinalização indicativa, placas com nomes de ruas, recuperar rios e cachoeiras, restaurar pontes, policiamento 25 horas, disciplinar tráfego das bicicletas, acabar com água empoçada... O resto é coisa simples, a natureza e a iniciativa privada fazem.
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