| Divulgação |  | | | Limpeza no bairro da Marafunda. |
|
• Prefeitura realiza limpeza em vários bairros da cidade A Prefeitura, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Obras e a Assessoria de Desenvolvimento de Assuntos Comunitários está realizando uma série de ações de limpeza pública nos bairros de Ubatuba. O primeiro bairro a receber as ações foi a Marafunda, com limpeza de valas, limpeza completa do bairro, do posto de saúde, da Praça Maria Aparecida Ribeiro e da quadra de esportes. Depois foi a vez do Sertão do Sérgio. As ações fazem parte de uma agenda com datas pré-determinadas para as obras nos diferentes bairros. Durante esta semana a Prefeitura está nos bairros da Tabatinga e Parque dos Ministérios. O próximo bairro a receber a limpeza será a Vila Sumaré, a partir do próximo dia 20. "Estamos providenciando todo um cronograma de obras que envolvem a limpeza geral nos bairros. A população só tem a agradecer e tem respondido muito positivamente à presença da Prefeitura nas ruas onde residem", disse César Góes, da Assessoria de Assuntos Comunitários, que explicou que provavelmente outros funcionários serão providenciados para dar continuidade à agenda de limpezas. • Projeto "Folia com Saúde" em Ubatuba terá performances, marchinhas, bonecos e banda
Resgatando a cultura popular do carnaval local, o projeto vai enfatizar a importância de se prevenir as doenças sexualmente transmissíveis A Prefeitura de Ubatuba, por meio da Unidade de Referências e Especialidades e da Equipe de Prevenção e Atenção à Aids idealizou para este ano um projeto diferente para levar a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) aos foliões que estiverem curtindo o carnaval de Ubatuba. Desenvolvido pelo artista Bado Todão, o Projeto "Folia com Saúde" conta com uma estrutura artística que vai levar as informações através de performances, marchinhas, bonecos e banda, numa mistura de cultura popular local com campanha de prevenção. "O intuito é dar subsídios educativos no que se refere à questão da utilização da camisinha através de uma linguagem divertida e dinâmica, com elementos cênicos característicos do universo carnavalesco tradicional", explica Bado. Haverá um carrinho de bebê, que, além de sugerir a questão da gravidez involuntária, vai contar com caixas de som. O carrinho será empurrado por um recreacionista sobre pernas de pau, vestido com figurino representando um preservativo. Outra alegoria será o "pinto-bumbá", no estilo bumba-meu-boi, mas representando um pintinho, manipulado por um dançarino que fará investidas em conjunto com outra dançarina que leva nas mãos um saco. A brincadeira consiste em tentar "ensacar" o pintinho! A banda, formada por músicos profissionais, executarão marchinhas ao vivo, mesclando canções antigas e composições exclusivas para o projeto. No cronograma para as apresentações estão previstas três intervenções diárias com uma hora de duração cada e distribuição de preservativos e material infromativo. No sábado, 25, a primeira apresentação será às 17h no calçadão do Centro; às 19h, no Itaguá, a Avenida Leovigildo Dias Vieira recebe as alegorias e às 21h é a vez da Avenida Iperoig. No domingo de carnaval, 26, às 17h os artistas passam pela Praia do Perequê-Açú, às 19h na Avenida Iperoig e às 21h na Avenida Guarani. A região Sul do município também recebe os foliões da saúde: na segunda-feira, 27, na Maranduba às 16h e na Praia do Lázaro às 18h. Ainda na segunda-feira o projeto volta à Avenida Iperoig às 20h. No último dia de carnaval, 28, o projeto passa pela Praia Grande às 16h, no Itaguá às 18h e na Avenida Iperoig às 20h. "Decidimos apelar para o lúdico para dar um aspecto diferente à campanha, aderindo ao espírito de carnaval e estando presente para lembrar a necessidade da prevenção das DSTs, assim vamos além da simples entrega de camisinhas", diz Maria Joana Monte Claro, gerente da Unidade de Referência e Especialidades. Confira a criatividade de algumas marchinhas feitas especialmente para o Projeto "Saúde com Folia": "Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar... dá a chupeta, dá a chupeta dá a chupeta pro bebê não chorar... Calminha nessa hora Pra que tanta euforia? Devagar se vai ao longe Carnaval é todo dia Seja um bom folião Com a cabeça no lugar No sol ou no sereno O legal é se cuidar! Bonezinho na cachola Aguinha pra hidratar No juízo a idéia Camisinha pra evitar" "Bota camisinha, bota meu amor... hoje tá chovendo não vai fazer calor... neste carnaval você pode esquecer de tudo do seu trabalho e das contas pra pagar só não esqueça de usar a camisinha bom prevenir pra não remediar" • Reunião entre comerciantes e Prefeitura esclarece Projeto Cicloviário
Educação e incentivo com uma mudança de conceito em relação ao uso da bicicleta fazem parte do processo de implantação do projeto Técnicos da Prefeitura de Ubatuba se reuniram novamente com os comerciantes das ruas Thomaz Galhardo e Conceição para esclarecimentos das dúvidas sobre a implantação do Projeto Cicloviário, que terá início no dia 6 de março, com a colocação de ciclofaixas nestas duas vias, consideradas de maior movimento ciclístico no município. Cerca de 230 comerciantes foram convidados para participar da reunião que aconteceu na última segunda-feira, 13, na Escola Anchieta. Os presentes, cerca de 30, acompanharam a apresentação do projeto em slides, com mapas esclarecedores sobre os locais onde serão implantadas as ciclovias, ciclofaixas, bike-lanes e calçadas, que vão totalizar 35 km de infra-estrutura para circulação de bicicletas em Ubatuba. Durante a reunião houve a apresentação do estudioso e ativista do uso da bicicleta como principal meio de transporte, Arturo Alcorta. Há mais de vinte anos trabalhando para tornar o uso ciclístico mais viável e seguro, Arturo acredita na transformação social, por meio da educação para melhorar o conforto do ciclista e integrá-lo ao sistema viário da cidade. "A questão das bicicletas no Brasil ainda é muito precária, mas com a saturação dos veículos motorizados e coletivos, é necessário que se comece a estruturar a vida dos usuários de bicicleta. Precisa haver uma mudança de conceito, quebrar o mito de que bicicleta é transporte da classe baixa. Muito pelo contrário. Na Europa, por exemplo, o uso das bicicletas é considerado política pública de meio de transporte porque melhora a saúde, a qualidade de vida, o desempenho no trabalho e diminui a violência no trânsito", explica Arturo, que só usa bicicleta para se locomover, mesmo residindo em uma cidade grande como São Paulo. Uma das premissas do projeto é a educação. Segundo Alcorta, é necessário primeiro ensinar as leis de trânsito, respeitando a linguagem local, havendo assim uma mudança gradual, com paciência e persistência. "Quando se proporciona uma boa qualidade para as pessoas, elas respondem automaticamente. Se os ciclistas se sentirem respeitados provavelmente melhorarão suas atitudes", acrescenta o estudioso que afirmou que todas as cidades que implantam o sistema cicloviário crescem em qualidade, atendendo a todos que não utilizam veículos motorizados, o que equivale a cerca de 15% da população. 35 km de infra-estrutura cicloviária O arquiteto responsável pela elaboração do Programa Cicloviário de Ubatuba, Sérgio Bianco, que também é consultor do Ministério das Cidades nessa área, apresentou as propostas para estruturar a circulação, capacitar o ciclista e trabalhar o respeito da bicicleta pelos usuários dos outros meios de transporte. O projeto apresentado contém alterações sugeridas pelos comerciantes em reunião anterior e deve acrescentar outras também propostas por eles nesta última reunião. "Na Thomaz Galhardo, por exemplo, passam cerca de 12 mil bicicletas por dia no horário comercial e Ubatuba precisa se tornar conhecida como referência no Brasil em questão de sistema cicloviário", diz Bianco. A estrutura de ciclovias e ciclofaixas vai totalizar 35 km de infra-estrutura para o ciclista. O projeto engloba desde a Praia Grande até o Perequê-Açú, com ligação para a Estufa I e II, integrando o que já existe, como a ciclovia que leva ao bairro do Ipiranguinha, com o novo projeto. "Se o ciclista tiver toda a educação e infra-estrutura terá cidadania plena e muda-se o conceito de que só usa bicicleta quem não pode ter um carro e passa-se a entender que ser ciclista é ser um cidadão do século XXI", acrescentou o arquiteto. Estacionamento Devido à uma das maiores preocupações dos comerciantes ser a perda do estacionamento em um dos lados das ruas para a colocação das ciclofaixas, o secretário municipal de Arquitetura e Planejamento Urbano, Rafael Ricardi Irineu, esclareceu aspectos referentes à alternativas para que não haja nenhum tipo de prejuízo. Foram mostradas fotos de locais que atualmente estão indevidamente ocupados e mal aproveitados que deverão se tornar bolsões de estacionamento. Este é o caso da frente da piscina municipal e do lado do ginásio Tubão, por exemplo. A Prefeitura vai também desocupar o pátio de estacionamento de caminhões para que se torne uma praça com interligação para quem vem de bicicleta do Ipiranguinha para a Rua Conceição. "Será um ganho de qualidade muito grande", diz o secretário, que anunciou a possibilidade de criação de mais de 80 vagas para estacionamento na Praça 13 de Maio. • Prefeitura nega ter demolido moradia por engano
Ocupante de área irregular não teria informado que morava nas dependências do ferro-velho, que foi demolido por ser considerado exclusivamente como comércio Devido à informações errôneas publicadas em veículos de imprensa local, a Prefeitura de Ubatuba esclarece sobre os fatos ocorridos durante a ação administrativa que demoliu os três ferros-velhos localizados em área pública e de preservação permanente no Parque Guarani. O Secretário Adjunto de Gabinete e responsável pela Comissão de Congelamento, Claudinei Salgado, afirma que todas as construções que eram ocupadas por famílias como moradia foram preservadas. Diante do fato de o ocupante Fernando Silva ter alegado que ficou desabrigado após a demolição de seu barraco, Claudinei explica: "quando ocorreu o processo de congelamento no Parque Guarani, a comissão esteve no local conversando com as pessoas. Dois dos proprietários dos comércios irregulares demolidos no último dia 7 afirmaram que havia casas ocupadas por famílias em seus estabelecimentos e ambas foram mantidas. Porém, o terceiro comerciante, que também encontrava-se em área pública, nos informou que não havia morador no local. Este é justamente o lugar onde supostamente ficava a moradia de Fernando Silva, mas isto não nos foi informado. Portanto, no momento do congelamento, o local foi cadastrado e numerado como comércio, por informações do proprietário, e por isso foi também demolido como comércio". Os comerciantes que eram proprietários dos ferros-velhos demolidos foram notificados quanto à ação com 72 horas de antecedência, com tempo hábil para recorrerem se achassem necessário. Porém, segundo Claudinei Salgado, o ocupante Fernando Silva não o fez e por isso ninguém tinha informações de que ele moraria ali. "Desde setembro, quando foi concluído o congelamento no Parque Guarani, não houve procura por parte do ocupante em nenhum momento para que fossem esclarecidos possíveis mal-entendidos".
|