Querido Carlos Rizzo,
Sempre tive uma simpatia por sua pessoa, mas não o conheço o suficiente para entrar em detalhes a respeito de sua conduta, tanto como munícipe, como no papel de cidadão, mas tenho a certeza que o trabalho não é incomodo para o seu dia a dia. Sei de muitas pessoas, que se manifestam contrárias a sua iminente ascensão a presidência da FUNDART, mas se o que falta na FUNDART é trabalho, eu tenho a certeza que o senhor suprirá essa demanda, pois nos quase doze meses que estive por lá, talvez por mera coincidência, eu o encontrei nos corredores da FUNDART, muito mais vezes do que com o próprio presidente. Sabendo que o senhor pertence ao conselho deliberativo e, que mesmo não sendo remunerado para tal, exerce uma cobrança incômoda, mas fundamental para que a arte e a cultura municipais não parem, venho manifestar meu apoio a sua ascensão, na certeza de uma vida melhor para as mesmas. Inclusive, já estou ciente de que muitos vêm mudando o FUNDART por AFUNDART. É muito triste, mas é uma realidade que persiste por conta da inércia. Esclareço ainda, que muitos podem estar pensando que meus ataques são de ordem pessoal, mas mesmo tendo sido muito desrespeitado como profissional e humano, pela gestão petista, que na minha ótica (se a democracia me permite) assola aquela fundação, a minha consciência me permite pensar de forma diferente. Eu sei do drama de muitos que dependem da arte e da cultura de Ubatuba para sobreviverem, também sei do drama, de muitos que sabem que as mesmas, são ferramentas fundamentais, para a composição de uma política, que nos traga um desenvolvimento verdadeiramente sustentável. Concordo com aqueles que pensam que a FUNDART não pode mais ser ferramenta de acordos políticos, acho que o senhor prefeito errou em utilizá-la dessa forma, mas acho também que podemos reverter esse quadro através da cobrança por moralidade, a começar pelo fim do nepotismo. Informo que não irei parar de cobrar. Segundo fontes internas da fundação, eles irão me processar, mas isso não me preocupa, pois se isso ocorrer, farei o mesmo com eles, pois eles terão que provar, por onde ultrapassei os limites do livre direito de expressão e do direito de imprensa, fato esse, que a democracia e a legislação me permitem. Um grande abraço, Marcelo Mittestainer Rezende
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