Projetaria para o espaço, onde provisoriamente funcionava a feira hippie, ali construiria uma praça com bancos, arborização, um palco e uma acústica. Essa obra atenderia os anseios de uma coletividade e não somente de 120 expositores de produtos que não estão inseridos como artesanato caiçara. O ridículo projeto de obstrução visual da frente da praia, verdadeiro atentado à estética e desrespeito para com os proprietários de imóveis fronteiriços, jogaria no lixo. No alto do Morro da Prainha, onde está instalada a boate Tribo, colocaria a imagem do Cristo Redentor em meio a uma praça arborizada, dotada de luz elétrica, telefone público, sanitários, bancos e construiria uma capela. Para melhor atendimento, cederia espaço para um quiosque que seria explorado por uma entidade filantrópica, preferencialmente, Santa Casa ou Lar Vicentino. O acesso à praça do Cristo Redentor far-se-ia pela estrada já existente e via linha periférica ligando o farol da barra ao alto do morro, passando sobre a desembocadura do Rio Grande. Os recursos para as obras seriam angariados junto ao Estado e União, via Ministério das Cidades, e da iniciativa privada. A razão para a projeção desta obra é por entender que a praia do Cruzeiro, a embocadura da barra do Rio Grande e o Morro da Prainha formam o recanto mais belo e aconchegante de Ubatuba, o que as vizinhas cidades não têm. Olhando e vendo o quanto é bela a nossa Ubatuba, entendo porque o nosso conterrâneo poeta Guilherme Charleaux compôs os versos: "Tem encantos a minha terra, esta Ubatuba que encerra tantas belezas sem par, um panorama tão lindo sob o céu azul infindo, que deslumbra o nosso olhar". Prefeito para resgatar e devolver à Ubatuba a glória de ter sido um dia reconhecida como "Cidade Pérola do Atlântico" precisa se eleger com essa convicção e propósito. Usar sapato em vez de ferraduras. Amo Ubatuba!
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