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A cooperativa que reúne mais de 100 areeiros artesanais de Ubatuba, Coopareia, já está constituída. No início da semana passada o CNPJ foi emitido pela Receita Federal e o próximo passo será o licenciamento dos portos e da atividade junto aos órgãos ambientais competentes nas esferas municipal, estadual e federal para entrar em atividade e operar em plena legalidade. Este trabalho teve início há quase dois anos pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e contou com a parceria da Secretaria de Assistência Social (SAS) por meio do Projeto Cidadão (PC), ambas da Prefeitura de Ubatuba, que auxiliou em toda a parte técnica para a criação desta cooperativa. Em agosto de 2002 em reunião com representantes do Ministério Público do Meio Ambiente e com diversos órgãos ambientais, a Sema assumiu o compromisso de buscar uma solução para regularizar esta atividade artesanal no município. Nessa reunião ficou estabelecido que a única solução seria a formação de uma cooperativa. Na seqüência, o chefe de Planejamento e Proteção Ambiental, Fábian Pérez, foi a campo e identificou e cadastrou todos os portos e todas as pessoas envolvidas nesta atividade. Houve também o cadastramento que identificou o perfil sócio-econômico destas pessoas e famílias, que foram beneficiadas pela SAS que forneceu cestas básicas. Em setembro de 2002 o Projeto Cidadão deu início à formação da cooperativa, promovendo várias reuniões. O coordenador do Projeto Cidadão, Enrico Bonomo, comemora mais esta cooperativa em Ubatuba e afirma que este modelo proporciona a possibilidade das pessoas serem donas do seu próprio negócio com perspectiva de futuro. Fábian Pérez adianta que a Sema estará articulando convênios com a Prefeitura e comércio local para a absorção da produção desta cooperativa. O secretário da Sema, Virgílio Barroso, também comemora. "Tenho a impressão que com este trabalho que a Sema fez, conseguimos resolver um problema de mais de 30 anos no município", disse Barroso. Agora a Sema estará licenciando a Coopareia junto ao DERN, DEPRN, DAEE, DNPM, Polícia Ambiental e Cetesb para obter o alvará de funcionamento.
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