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Surfe
12/06/2004 - 10h55
9º Circuito A Tribuna de Surf Colegial
Fábio Maradei
 
Campeonato que começa dias 19 e 20 no Quebra-Mar, em Santos, SP.

Patrocinador oficial desde a criação do circuito, em 1996, a surfwear AntiQueda investe pelo 9º ano seguido no A Tribuna de Surf Colegial, evento que reúne surfistas que estudam em escolas de Ensino Fundamental e Médio de toda a Baixada Santista. A marca, com sede em Santos aposta no sucesso e na eficiência do campeonato para a evolução da modalidade. Junto com a AntiQueda, a Sthill, outra empresa da região, também está acreditando no trabalho de revelação de novos talentos e no aspecto social, com o incentivo aos estudos entre os atletas.

A competição terá duas etapas, com a abertura do ranking agora nos dias 19 e 20 na praia do José Menino, junto ao Quebra-Mar, em Santos, considerado um dos melhores palcos para disputas de surf do País. A expectativa é que cerca de 70 a 90 colégios participem do campeonato, que já revelou grandes nomes da nova geração. Um dos grandes exemplos é o guarujaense Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial pro júnior.

Ele assegurou sua primeira vitória na carreira justamente no Colegial. Estarão competindo quatro categorias individuais, a júnior (até 18 anos), a mirim (no máximo 16), a iniciantes (limite de 14) e a feminina (também até 18), além da disputa por colégios, sem dúvida a grande atração. O evento é conhecido por lotar o Quebra-Mar, com pais, amigos, professores, todos na torcida por suas escolas.

Nos últimos sete anos, o Adélia Camargo Corrêa, de Guarujá, foi imbatível. O colégio foi o primeiro a investir num time de ponta, dando bolsas de estudo e contratou, inclusive, o experiente Paulo Kid, como técnico. Mas nesse ano, outra escola da mesma cidade, a Don Domênico, promete quebrar a hegemonia do concorrente, com uma equipe de primeira qualidade. O grande nome é Júnior Faria, atual campeão paulista júnior e mirim e que tenta nova conquista no A Tribuna (foi o melhor entre os mirins). Outro destaque é Ricardo Silva, atual líder dos circuitos guarujaense e santista. Completam a equipe Caio Faria e Rafael Spitaletti, na mirim, e Wesley Moraes, na iniciantes.

Para a diretoria da AntiQueda, a iniciativa do Grupo A Tribuna é de fundamental importância para o crescimento e a fixação da imagem positiva do surf. "Este campeonato é um descobridor de talentos e nos últimos oito anos está sendo responsável pela melhora da imagem dos atletas e do esporte em geral. Mostramos à sociedade, que o surfista estuda, pensa numa carreira, afastando totalmente aquele estigma de que era um vagabundo de praia. Hoje o surf é uma profissão e há todo um mercado voltado para ele", ressalta Paulo Sérgio Nogueira Lopes, o Paulinho, diretor de marketing da AntiQueda.

Segundo ele, a participação de atletas de ponta serve de "espelho", motivação para os mais novos, que também ficam incentivados a estudar e competir. "Há um objetivo social de estimular e fazer com que os atletas continuem estudando para poder competir. Assim, a molecada acaba aprendendo que o estudo é essencial para todos. Surfistas que estão despontando e que já são até campeões mundiais, como o Mineirinho, passaram pelo A Tribuna e, com certeza, têm hoje um preparo melhor do que a maioria", afirma.

INTEGRAÇÃO - Sônia Heloisa Nicastro, diretora executiva da AntiQueda, ressalta a revelação de novos valores e a integração que a competição proporciona. "O importante é que podemos ver vários competidores que nunca pensaram em competir, participando do Circuito, para defender a sua escola. Isso é um grande estímulo, porque incentiva a garotada ao esporte, a uma vida saudável. Além disso, famílias inteiras, professores de escola e amigos participam da competição na torcida. O Quebra-Mar fica lotado e isso ajuda a popularizar ainda mais o surf, aproximá-lo da comunidade", comenta.

O também diretor da AntiQueda, Marcelo Kassardjian acrescenta que o estudo é fundamental para os futuros profissionais, que serão formadores de opinião. "Preparados, eles podem mostrar a todos a organização do esporte e ajudar a formar novos valores", comenta Marcelo, afirmando que o evento proporciona uma imagem positiva junto a todo o público. "Há 10 anos, o surf era marginalizado, hoje isso mudou e o A Tribuna Colegial tem uma boa parcela de colaboração nisto", explica.

Outro benefício é o futuro proporcionado aos competidores. "Temos o exemplo do Luke Franco, que foi o primeiro campeão do A Tribuna e hoje dá aulas na Unipran, a Universidade da Prancha. O colegial foi o início de tudo para a sua carreira. Hoje o Brasil é uma das três maiores potências mundiais e estamos criando surfistas bem preparados para representar o nosso País", frisa o diretor da AntiQueda, lembrando que o projeto é completo, contando até com um simpósio técnico, onde os novos valores podem conhecer as regras, trocar informações , adquirir conhecimento. "Há todo um lado cultural", destaca.

Com sede em Santos, cidade onde o surf brasileiro nasceu, a AntiQueda está no mercado de surfwear desde 1989. Além do A Tribuna Colegial, a empresa investe no surf com uma equipe, contando com destaques como Juliana Guimarães, top do Super Surf; o experiente Almir Salazar, único tetracampeão paulista de surf profissional (década de 80) e atual líder do Paulista Master; e Alex Leco Salazar, filho de Picuruta, e revelado justamente no A Tribuna.

STHILL TAMBÉM APOSTA NO LADO SOCIAL - Os diretores da Sthill também destacam a importância do trabalho social, de contribuir para o incentivo ao estudo. Eles afirmam que a empresa, que atua em toda a região, é totalmente voltada ao surf. A Escolinha de Esportes Radicais, no Posto 2, em Santos, é a primeira escola pública do País e conta com o patrocínio da Sthill, desde a sua criação, em 1990. No local, a filosofia é ajudar a formação dos jovens, independente do nível social e econômico, com as aulas sendo gratuitas, para qualquer idade.

Além do patrocínio da AntiQueda e Sthill, o A Tribuna Colegial conta com o apoio da CNA Inglês e Espanhol desde o ano passado. "Acreditamos que nada melhor do que o esporte junto com a educação para tirar as crianças das ruas e oferecer uma integração para um melhor desenvolvimento cultural, intelectual e, principalmente, o social. O jovem que pratica um esporte tem maiores probabilidades de absorção e aproveitamento escolar", diz Ana Paula Negrini, proprietária do CNA Canal 1.

College Girl AntiQueda também é atração

Outra atração do 9º Circuito A Tribuna de Surf Colegial será o College Girl AntiQueda, concurso que vai escolher a aluna mais bonita das praias. Este ano, o evento paralelo tem uma grande novidade, a soma de pontos para as escolas. O colégio que inscrever uma candidata ganhará 10 pontos na pontuação por equipe. Se a aluna passar para a final, fatura mais 10 pontos e se for vencedora outros 10. "São pontos que podem fazer a diferença na disputa pelo título ou uma colocação no ranking", comenta Marcos Bukão, diretor técnico do A Tribuna Colegial.

As candidatas desfilarão de biquínis fornecidos pela AntiQueda logo após a competição e serão escolhidas cinco candidatas para a final. A vencedora ganhará um book feito pelo fotógrafo Gino Pasquato e um vale-compras da AntiQueda. A idade mínima para participar é de 15 anos. "Esse foi uma atração criada pela AntiQueda, que hoje está totalmente integrado ao campeonato, por valer pontos para as escolas", afirma Paulo Nogueira Lopes.

PROFESSORES TAMBÉM VÃO JULGAR - Mas a grande novidade deste ano, que visa promover ainda mais a aproximação das escolas com o surf, é a participação dos professores de Educação Física como juizes de surf. Uma iniciativa pioneira no País, visando que os profissionais possam aprender na prática sobre os critérios de julgamento. "Todos os professores interessados poderão atuar, mas sem que suas notas influam no resultado final. Neste primeiro momento, eles vão se sociabilizar com a organização", ressalta Bukão.

ÚLTIMOS DIAS DE INSCRIÇÕES - Quarta-feira (dia 16) é o último dia para os alunos e colégios que querem se inscrever no campeonato. Os interessados devem comparecer em A Tribuna (Rua General Câmara, 100), das 11 às 16h30. A taxa é de R$ 30,00, por atleta, com direito a camiseta. Cada colégio deverá, obrigatoriamente, apresentar ofício solicitando inscrição com assinatura e carimbo do professor de Educação Física e do diretor, contendo nome, data de nascimento e categoria de cada atleta. Também deverá estar anexado a cópia de identidade escolar dos participantes. A organização do campeonato avisa que não há prioridade na inscrição.

Mais informações pelo telefone (0**13) 3212-4543 e 3212-4542, com Tatiane. O Circuito A Tribuna de Surf Colegial tem o patrocínio da AntiQueda e Sthill. Apoio da CNA Inglês e Espanhol. Colaboração: Silver Surf, Teccel e Prefeituras de Santos e Guarujá. Organização da Trieventos. Promoção da Tribuna FM. Realização: A Tribuna. Supervisão da Federação Paulista de Surf.

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