Engendrando...
Luiz Moura |  |
Outro dia notei que meu compadre, companheiro de caminhadas, ficava ensimesmado sempre que passávamos pela "obra" executada pela prefeitura, sem autorização dos órgãos ambientais pertinentes (configurando crime ambiental por estar descaracterizando a orla da praia do Itaguá) e sem a placa de obra com as informações exigidas pela legislação municipal (contrariando o discurso de transparência propalado pela administração do "nunca antes"). Perguntei o que estava acontecendo e ele me falou de sua curiosidade em saber o que passava pela cabeça das pessoas que colocavam aquelas "proteções" nas pontas das armações de estrutura praticamente dentro do mar. - A ferragem totalmente exposta à ação do mar e estas latas ridículas na ponta... Só pode ser decoração, enfeite em razão da "obra" estar no "Corredor Turístico" - sapecou o compadre. Antes que ele voltasse a falar sobre a parcela de responsabilidade que assumi ao apertar a tecla verde "CONFIRMA", no dia 03 de outubro de 2004, rapidamente, alertei-o para que não pisasse em um "monte" deixado por um cão, no calçadão da avenida Leovigildo Dias Vieira. - Compadre, o calor está bravo! – disfarcei, mudando de assunto.
|