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COLUNISTA
Alex Frederick
27/07/2011 - 13h04
As crises, o capital, a Bolsa e o pobre investidor
 
 
 
Arquivo Alex Frederick 
  Bolsa de valores.

Depois que as corretoras de valores, através das novas tecnologias, desenvolveram o Home Broker e encurtaram a distância entre o investidor e o mercado de capitais, a bolsa de valores ficou a apenas um clique do pequeno investidor. O mercado de capitais até então restrito aos grandes investidores, recebe agora os recursos de vários pequenos investidores, numa crescente onda de popularização do setor.

Acostumados aos pequenos rendimentos pagos pela caderneta de poupança, pelos CDBs e pelos fundos de investimento oferecidos pelos bancos, os pequenos investidores têm agora uma opção de investimento mais rentável, porém mais perigosa, na bolsa de valores. Isso porque, no mercado de capitais, o risco sempre foi e sempre será moeda forte.

Aplicar dinheiro no mercado de ações requer coragem, paciência e estômago.

Fala-se no meio, que o bicho mais covarde que se tem notícia no mundo, chama-se “Um milhão de dólares”, isto porque, ao menor sinal de perigo, diz-se, ele bate em retirada em busca de paragens mais seguras.

E de fuga em fuga, papéis de empresas sólidas e com resultados expressivos nos seus balanços, como as chamadas “Blue Ships” da Bovespa (Bolsa de valores de São Paulo) Vale e Petrobras e tantas outras, vem sofrendo duramente com a debandada destes capitais em função das crises e conflitos no cenário mundial.

Tem sido assim desde a crise do mercado imobiliário americano, que derrubou as bolsas no mundo inteiro, quebrou alguns bancos americanos, e fez o presidente Barack Obama despejar milhões de dólares na economia americana para tentar, sem sucesso até agora, reerguê-la.

Depois vieram a Irlanda, os conflitos dos países do norte da África, a Grécia, agora Portugal e Espanha com ameaças de se alastrar para países com economias mais robustas como Itália e Alemanha.

De crise em crise, o capital especulativo vai migrando pelos mercados do mundo, procurando sempre um porto seguro, fazendo com que os índices das bolsas pelo mundo acompanhem e despenquem ao ritmo desta migração.

Resta saber agora, para onde irão estes capitais especulativos se até o dia dois de agosto próximo, os democratas do presidente Barack Obama não conseguirem convencer os republicanos da necessidade de aumentar o teto da dívida americana em alguns trilhões de dólares para salvar a maior economia do planeta e evitar uma catástrofe sem precedentes na história.

Restará algum porto seguro?


Nota do Editor: Alex Frederick Cortez Costa (fredcortez@uol.com.br) reside em Ubatuba desde 1996.
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