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COLUNISTA
Rui Grilo
17/10/2017 - 07h18
Ninguém do Ipiranguinha
 
 

Dia 08/10/2017 estive no Gaiato para assistir a peça “De Saia não se Sobe em Árvore”, do gênero teatro fórum e que faz parte do FEPET – Festival dos Pequenos Espaços Teatrais.

O Festival ocorreu no período de 05 a 14 de outubro, apresentando 13 espetáculos de vários gêneros em 7 espaços: Sobradão do Porto, Projeto Namaskar, Gaiato, Espaço Consciência, Escola Municipal Simeão, Convívio das Artes e Ubatuba em Foco.

Só o fato de cobrir uma variedade de gêneros e de espaços em diferentes regiões do município já seria um ponto positivo por garantir a facilidade de acesso a um público mais amplo. Houve várias pessoas que afirmaram que era a primeira vez que assistiam a uma peça de teatro.

Mas o fato de reunir grupos do próprio município é outro ponto muito positivo porque não é apenas a fruição mas a participação ativa em várias modalidades: como atores, diretores, iluminadores, figurinistas etc. Essa participação pode ser um fator importante no alargamento de perspectivas culturais, ideológicas e profissionais. Permite ao espectador refletir sobre diferentes situações e olhar o mundo de maneira diferente.

No Gaiato, como a peça era do gênero teatro fórum, após o término do espetáculo iniciou-se um debate que durou mais de uma hora e com grande participação sobre várias partes da peça. Alguns espectadores que apresentavam pontos de vista diferentes eram chamados ao palco para mostrar como reagiriam em determinadas situações envolvendo os variados papéis e preconceitos presentes na sociedade atual, principalmente no que se refere aos papéis masculinos e femininos.

O que me chamou mais a atenção é que quando o coringa – o mediador do debate – perguntou quem era do Ipiranguinha, ninguém levantou a mão. Apenas o diretor do Gaiato estava presente, embora seja uma entidade que atende principalmente os adolescentes do bairro.

Então, o simples fato de deslocar o teatro para o bairro e da temática ser atual não foi suficiente para atrair seus moradores. Qual seria a razão dessa atitude?


Nota do Editor: Rui Alves Grilo é professor da rede pública de ensino desde 1971. Assessor e militante de Educação Popular.
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