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Opinião
07/02/2021 - 06h18
2021, o ano das bolsas
Igor Macedo de Lucena
 

O ano de 2021 deverá ser um dos melhores anos para os investidores do mercado de ações; entretanto, existe uma combinação de fatores que devem ser analisados ainda em 2020, principalmente para os que desejam começar a investir ainda neste ano.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que a bolsa de valores é um lugar para expectativas; ou seja, as ações se valorizam em muitos casos pela expectativa de eventos futuros positivos ocorrerem, e por tal motivo vários investidores passam a comprar aquelas ações, ansiando por sua valorização. Neste sentido, a introdução da vacina contra a Covid-19 em vários países e o sentimento de que no ano que vem ocorrerá a retomada da economia global já mostram que índices como o Ibovespa, o Nasdaq, o Topix e outros alcançaram valores históricos positivos.

Em segundo lugar, observamos valores de taxas básicas de juros e títulos públicos com mínimas históricas, incluindo o Brasil que se encontra com taxas de juros reais negativas. Isso significa que não há tanto interesse dos investidores que são mais ávidos por retornos maiores para deixar seus recursos em fundos e títulos de renda fixa; portanto, observamos uma migração mundial de recursos de pessoas físicas e jurídicas para as bolsas de valores.

Em terceiro lugar, a ação coordenada dos Bancos Centrais da Europa, dos Estados Unidos, da Inglaterra e do Japão com a política do Quantitative Easing (Uso exacerbado do Banco Central para a compra de títulos e injeção de recursos no mercado financeiro para manutenção da estabilidade do sistema) fez com que a quantidade de recursos em bancos e financeiras e outros agentes do mercado pudessem alocar mais recursos dentro das bolsas mundiais, não apenas sob o ponto de vista especulativo, mas também como uso de ações como ativos em caixa e “Hedge” em operações comerciais.

Em quarto lugar, existem nitidamente diversos setores da economia global que estão reprimidos e que devem retomar com um excesso de demanda, valorizando vários grupos de ações que ainda estão subavaliadas no mercado, como o setor de viagens aéreas, shows, convenções, hotéis, esportes e vestuário, entre outros.

Em último lugar, é importante ressaltar que as bolsas também reagem aos números divulgados de ações do passado como vendas, receitas, lucros, número de clientes e outros dados dos balanços das empresas que devem se apresentar em 2021 com valores crescentes em cada trimestre à medida que a vacinas estarão sendo distribuídas e os setores econômicos totalmente liberados para funcionamento. Neste sentido, a bolsa deve refletir no segundo semestre uma alta baseada em dados ocorridos no primeiro semestre de 2021.

Ainda no contexto, e encerrando o ano de 2020, fica aqui minha sugestão para aqueles que desejarem diversificar seus investimentos e que visam entrar no mercado de ações: a oportunidade é agora, não a deixe passar. Ações brasileiras, americanas, europeias, asiáticas e títulos de índices (ETFs) estão acessíveis a todos por meio de bancos e corretoras, com aplicativos gratuitos e com investimentos que podem começar com 50 reais. Dito isso, Feliz 2021 a todos e boas compras!


Nota do Editor: Igor Macedo de Lucena é economista e empresário, Doutorando em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, membro da Chatham House - The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política.

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