Acho com toda certeza que não vou assistir ao novo filme sobre a Mulher Maravilha. Sei que ele vai bombar. Isso são favas contadas. Não vou assistir porque desde menino não gosto de super-heróis. Esses filmes fantasiosos que louvam e fabricam super-heróis nunca me agradaram. Mas estou satisfeito com a ênfase dada à Mulher Maravilha. Contradição? Não. Explico: é que estão dando à mulher a mesma projeção do que deram ao homem ao super-herói. O cinema, assim como a literatura, sempre privilegiou o homem. No cinema ela é sempre a mocinha, a namoradinha do herói, o ser frágil. A Mulher Maravilha rompe com isso. Entronizaram uma super-heroína. Não que a literatura não tenha homenageado heroínas e mulheres incríveis, tipo Diadorim, Gabriela, Maria Moura, Madame Bovary, Anna Karenina, Olga (essa real)... Mas a preferência é pelos homens. Pessoalmente há uma mulher que admiro demais, acho que foi a responsável pela criação e desenvolvimento do Cristianismo, mas, infelizmente, não lhe fazem a devida justiça: Maria Madalena. Esta foi uma verdadeira heroína e santa. Inté.
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