Há um ano atrás a situação da pandemia pegou a todos nós de surpresa. Em 366 dias tivemos que nos adaptar da melhor forma possível a todas as barreiras impostas pelo isolamento social necessário para controlar uma doença muito séria. Hoje, apesar dos grandes avanços feitos, ainda podemos sentir os efeitos deste período e inúmeros deles estão sendo sentidos no setor da educação. Superadas as fases críticas da Covid-19 será preciso repensar no retorno total às atividades escolares. Afinal, é muito importante para uma criança estar inserida no ambiente escolar. Além do aprendizado, a escola é onde os alunos passam a maioria do seu tempo, sua segunda casa, onde eles aprendem a conviver com outras crianças e formam suas primeiras amizades. A escola é onde eles estimulam a criatividade, aprendem a trabalhar em equipe, trocam ideias e enfim, aprendem brincando. Toda esta dinâmica é essencial para o desenvolvimento completo dos pequenos. O desafio que vem à frente deve começar na família. Eu, como mãe, me lembro que não foi uma tarefa fácil explicar sobre a pandemia e sua seriedade para os mais jovens. Por isso, o retorno deve ser o mais seguro possível, tanto no ambiente, quanto em ações e palavras. Garantir essa segurança é nosso dever como educadores e uma obrigação de qualquer instituição de ensino. Sei que ainda haverá um certo receio na volta às aulas e defendo que as medidas e protocolos de segurança adotadas em 2020 devem prosseguir. Mas é importante que a sociedade como um todo participe deste retorno seguro e que juntos possamos encontrar a maneira certa de fazê-lo. Nota do Editor: Antonella Bongarra Nunes, Membro do Conselho Diretivo da Escola Cristã Reverendo Olavo Nunes.
|