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SEÇÃO
Crônicas
22/03/2021 - 06h24
A esperança não pode morrer
Beatriz Cruz
 

O que seria da vida sem os sonhos? Sem interesses, sem vontade de progredir, de evoluir, de alcançar metas? Não somente metas materiais, como também aquelas do plano espiritual.

O que seria da vida sem esperança?

Se observarmos um bebê, instintivamente ele evolui, vai passando de uma etapa para outra. Depois de ficar sentado, logo quer engatinhar e assim consegue chegar mais longe. Em seguida, aprende a se levantar e, tateando, principia a dar seus primeiros passos. Mais tarde, a criança também começa a sonhar, quer dizer, gostaria de ter os poderes de um super herói, ou de ser forte como seu pai ou sua mãe. E logo adiante começa a querer ser “gente grande”. Eu, por exemplo, dizia que seria advogada, como meu pai, sem ter a menor noção do que significava aquilo. Já vi meninos que gostariam de ser bispos, certamente por causa da pompa que os cerca, assim como outras crianças que diante do espelho, com uma escova de cabelos na mão, à guisa de microfone, cantam e dançam como se estivessem a fazer sucesso no palco. Sonhos infantis, sim, mas que denotam vida! Esperança de ser alguém!

Ter esperança não significa apenas querer que algo aconteça e ficar “esperando” o resultado. Ou imaginar que fantasias sem pé nem cabeça possam vir a se tornar realidade. Vai muito além disso, a esperança impulsiona a vida!

O estudante “tem esperança” de passar de ano, mas para isso precisa estudar. O empregado “tem esperança” de ser promovido, porém tem que se esforçar no trabalho. O cantor “tem esperança” de ser aplaudido, mas precisa ensaiar. O professor “tem esperança” que os alunos aprendam e para isso é necessário ter conhecimento e dar boas aulas. E assim por diante, a todo momento temos alguma pequena ou grande esperança.

Acredito que sonhos e esperança, mesclados, contribuam para nossa transformação e evolução mental, material e espiritual. Nem mesmo na velhice devemos deixá-los de lado. Sem eles a vida murcha, fica sem graça, perde o sentido.

Se este assunto não fosse tão importante, às vésperas do dia consagrado à Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, não veríamos tantos peregrinos pelas estradas, com seus bastões, em longas, penosas e perigosas caminhadas para chegar até o Santuário e lá, com muita fé, depositar suas esperanças aos pés da Virgem!


Nota do Editor: Crônica premiada no Concurso Interno (2020) da Academia Taubateana de Letras.

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