Quando envelhecemos conseguimos analisar as coisas com mais racionalidade e sem aqueles arrancos levianos de opiniões tipo chavões. Vejam bem o tema do amor. Há os que entendem que sem a paixão, desejo e o popular tesão não há amor. Que esse time é que decide a parada. E há outros que entendem que o decisivo é o carinho, a ternura, o respeito e até a fidelidade. Quem está certo? Acho que todos estão certos e ao mesmo tempo errados. Que fique bem claro que não sou a pessoa mais indicada para comentar este assunto. Talvez a minha experiência pessoal e particular seja tanto ou quanto acanhada porque sou apenas um velho e as coisas mudaram muito. Mas mesmo assim, sendo enxerido e arengueiro, vou dar o meu pitaque. No amor acho que devemos utilizar uma expressão inglesa, fifty-fifty, ou seja, meio a meio: metade desejo e tesão e metade carinho e ternura. Talvez os percentuais variem para mais ou para menos. Mas amor requer os dois lados. Eu ainda acho que mesmo assim deve-se cultivar também a fantasia. Inté.
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