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Opinião
20/03/2006 - 11h06
Os riscos de Alckmin
José Nivaldo Cordeiro - Parlata
 

Com alegria li o lead da matéria da Folha de São Paulo de hoje: "O primeiro dia de Geraldo Alckmin como candidato do PSDB à Presidência começou com a defesa da família, da religião e da tradição e passou por ataques ao MST e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva". Está aí porque, desde o início, achei que seria a melhor opção de escolha para o País, depois de anos e anos de maus governantes, de Sarney a Lula, todos comprometidos com as mudanças em direção à coletivização e ao caos social determinado pelo desrespeito à lei.

Geraldo Alckmin foi escolhido, diga-se desde logo, por um misto de acidente e sorte. Não tivesse Mario Covas falecido quando no exercício do mandato em que era vice a corriola ideológica comandada com Fernando Henrique Cardoso, José Serra e demais ideólogos esquerdistas teria feito o seu sucessor e talvez o próprio Covas viesse a ser o presidente de República. Sua morte colocou o homem de Pindamonhangaba no primeiro plano. Foi reeleito e conseguiu fazer um governo que tem o reconhecimento dos paulistas. É aprovado por sua esmagadora maioria.

A força de ser governador do Estado é tão grande que Serra jamais deixou de ser apenas a opção, no caso de o governador abrir mão de sua prerrogativa. Por mais que os Serristas tenham feito alarido, a decisão no fundo estava tomada. Nem FHC, o cardeal dos cardeais, pôde mudar as coisas. A caneta de governador pesa e fez-se prevalecer. Para o bem do Brasil, que poderá finalmente ter um primeiro mandatário equilibrado e disposto a colocar o Brasil no caminho reto, desde o governo militar.

A força de Alckmin é, lamentavelmente, a sua fraqueza. Se o seu discurso tem um encanto irresistível para os brasileiros sensatos, os que trabalham e pagam a conta de tudo e anseiam por ordem e pelo império da lei, os seus próprios correligionários poderão fazer o papel de quinta coluna, "cristianizando" a sua candidatura. Sabemos todos que muita gente está no PSDB quase que por acaso, poderia estar muito bem no PT. É o caso de FHC, que fez sua escolha de última hora. Esse discurso conservador, e mais que o discurso, o perfil conservador do candidato consagrado poderá levar esse gente à traição política. Votarão em Lula-lá e farão campanha para ele sem qualquer cerimônia, por mais que o candidato faça concessões.

Restará àqueles que querem o Brasil no caminho reto fazer o contrapeso, e qual Reagan quando ganhou o primeiro mandato, surpreender a esquerda e dar a Alckmin uma votação consagradora, a despeito da mídia bem pensante e do seu próprio partido. De minha parte já arregacei as mangas e vou à rua pedir votos para ele. O Brasil tem uma chance histórica de fazer uma faxina política com Geraldo Alckmin.


Nota do Editor: José Nivaldo Cordeiro é executivo, nascido no Ceará. Reside atualmente em São Paulo. Declaradamente liberal, é um respeitado crítico das idéias coletivistas. É um dos mais relevantes articulistas nacionais do momento, escrevendo artigos diários para diversos jornais e sites nacionais. É Diretor da ANL - Associação Nacional de Livrarias.

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