As imagens da deputada Ângela Guadagnin, do PT de São José dos Campos (atenção eleitores da região, ela precisa de um castigo exemplar nas próximas eleições), comemorando a votação que não cassou seu companheiro de estripulias corruptas, o mensaleiro comprovado João Magno, são reveladoras do descenso moral a que chegamos como Nação. Como nossa gente pôde colocar no poder essa malta tão desqualificada e despudorada, verdadeiros vagabundos da política para governar o Brasil? São tão maus que não se limitam a praticar os vícios, como também se inocentam nos simulacros de tribunais em que transformaram as nossas maiores cortes e, em deboche dos mais deslavados, comemoram suas armações dentro do Congresso, às vistas dos pares e de toda a Nação. Jamais vi na crônica política demonstração de cinismo mais radical. Que dança dançou a ridícula deputada? A da garrafa é que não foi, pois seu corpo balofo e disforme seria inapropriado para tal intento. A música consagrada por Carla Peres seria santa demais para esse balé demoníaco, consagrador da impunidade. Os cabarés do interior teriam vergonha de permitir tal performance, somente aceita na corte em que reina o PT, em vilipêndio da democracia. A dança da galinha, outrora moda no carnaval de Salvador? Ainda menos, pois falta à deputada juventude, graça e talento para as elaboradas coreografias soteropolitanas, tão sensuais e criativas e tão <>. Que dança ela dançou? A dança do fim dos tempos, pelo menos dos tempos petistas no Planalto. A canção que imaginou deve ter sido alguma do Chico Buarque de Holanda, uma marchinha de carnaval qualquer fazendo apologia da revolução. Lembro uma aqui que vem bem a calhar: "Hoje você é quem manda Falou, tá falado Não tem discussão, não. A minha gente hoje anda Falando de lado e olhando pro chão. Viu?" Mas a pesar de você, Drª Guadagnin, de Lula, de Delúbio, de Dirceu, de Marcos Valério, apesar do teatro do absurdo que é a política de toda a corja petista, amanhã será uma novo dia, especialmente o dia de depois das eleições. Você, que inventou o pecado, não terá perdão. Dançou qual perua bêbada em véspera de Natal. Morrerá politicamente. As imagens inapagáveis que deixou para a posteridade terão grande valor na propaganda eleitoral. Nossa gente haverá de se lembrar do seu escárnio e do mal-feito de toda a sua patota. Alckmin vem aí. Teremos uma histórica faxina política em nosso País. E vocês dançarão no inferno, de onde nunca deveriam ter saído. Nota do Editor: José Nivaldo Cordeiro é executivo, nascido no Ceará. Reside atualmente em São Paulo. Declaradamente liberal, é um respeitado crítico das idéias coletivistas. É um dos mais relevantes articulistas nacionais do momento, escrevendo artigos diários para diversos jornais e sites nacionais. É Diretor da ANL - Associação Nacional de Livrarias.
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