Políticos, homens públicos, e seus cúmplices meliantes, estão demonstrando, a cada dia, que têm a sua fonte de inspiração antes na perversidade das almas corruptas do que na grandeza do espírito humano. Estamos vivendo uma desalentadora rotina no nosso país. Enquanto cuidamos de nossa sobrevivência de forma honesta, sem o suporte financeiro corrupto dos “valeriodutos”, diariamente, lemos, ouvimos e vemos, nos meios de comunicação, as notícias da prostituição da política e da corrupção ensandecida das relações públicas-privadas, tal como se o último tivesse que apagar as luzes da desconstrução da ética e da moralidade no país do desgoverno Lulla, que se afunda cada vez mais nos atos falhos dos poderes da República, desqualificados e comprometidos com um corporativismo fascista e mafioso. Pessoas públicas e privadas, sem o menor pudor, desprovidas de escrúpulos e integridade, fazem da hipocrisia, da leviandade, do cinismo e da falsidade ideológica, seus instrumentos preferenciais de sustentação pessoal e política, para não serem condenados a imergir no mar de lama de denúncias de corrupção que engolfa nosso país. Estamos nas mãos de um enrustido Estado Policial, com seus Tribunais ficando muitas vezes reféns da prostituição corporativista da política, que dificulta à Justiça fazer a justiça para resguardar os princípios morais em nome dos quais o direito deve ser preservado. A não ser para alguém desesperado pela pobreza, que se apropria sem pagamento de uma caixa de manteiga no supermercado, e é trancafiado imediatamente em uma prisão para esperar julgamento, ou alguém que denuncia um ministro mentiroso e, ato contínuo, é transformado de testemunha em investigado, ficando sujeito a uma criminosa invasão no seu sigilo bancário, os grandes criminosos que freqüentam o poder público, recebem tratamento VIP do Estado Policial e de seus criminalistas de plantão, procrastinando o trabalho das instâncias investigativas e contribuindo para a blindagem dos patifes que roubam o dinheiro do povo. Uma paradoxal e infeliz contrapartida deste cenário, de absoluta degeneração moral e ética que os filhos dos ovos das serpentes do petismo estão disseminado no país, é o estado de paralisia em que nos encontramos por estarmos nos comportando sem reação pública explícita para lutar contra a máfia do corporativismo fétido que assumiu o controle do Estado. A cada mensaleiro inocentado por uma ignóbil maioria de voto secreto no Congresso, sentimos a adrenalina subir na nossa face e a revolta tomar conta de nossa vontade de virar o país de cabeça para baixo, para podermos desconstruir as raízes mais profundas da podridão que se incrustaram nos poderes da República. Contudo, continuamos sem abrir as janelas de nossa revolta de uma forma contundente, para soltarmos, nas ruas, nossos gritos de insatisfação e raiva com o que estão fazendo com o nosso país. Porque não saímos às ruas e exigimos a destituição desse governo espúrio? – Estamos com medo e passivos, transferindo para o papel e para os grupos de discussão do mundo virtual nossas angústias; parece que somos incapazes de nos organizarmos para invadir por terra firme o Paraíso da Prostituição da Política e gritar bem alto: fora ladrões, fora canalhas, fora corruptos, fora estelionatários da política, fora apedeutas! Voltem para o lugar de onde nunca deveriam ter saído para enganar o povo! Lutamos contra uma ditadura para termos uma democracia, mas agora nos escondemos no relativismo de suas sombras para evitarmos o confronto com os mafiosos corporativistas e seus protetores, que estão nos impondo o único caminho de uma condenação por nossa ignorância, covardia e passividade, para aceitarmos, sem resistência, o humilhante papel de reféns do Nacional Fascismo Populista do sapo barbudo, que virou presidente pelo beijo da “princesa” de uma frágil democracia, o qual insiste agora em destruí-la, com a cumplicidade do peleguismo público-privado que o protege, e que é “subsidiado” pelas verbas públicas e pelos “valeriodutos” do caixa dois não declarado da máfia pública-privada. Temos medo de apanhar das milícias oficiais, medo de perder nossos empregos, medo de pagar mico por estarmos em minoria nas ruas, medo de sermos cidadãos e patriotas de verdade, e medo de defender nosso país dos meliantes da prostituição da política que estão destruindo o futuro de nossos filhos e de suas famílias, com o sangue de nossas veias? Os fascistas que nos emudecem, são os mesmos que nos enganaram no estelionato eleitoral de 2002; “invadem” nossas casas sem armas pelas telas do seu cúmplice midiático global; voluntariamente, calados e sem reação relevante, estamos deixando que levem embora todos os nossos bens morais e éticos e joguem no fundo do poço da corrupção, nossos sentimentos de cidadania e amor à pátria. Enquanto os excluídos, que não têm direito às benesses do poder político prostituído agraciado com a companhia de garotas de programa, pagam sua conta por terem nascido nos guetos de uma sociedade injusta e indigna para morar em ambientes prisionais e esperar a morte em suas alcovas da vida, enquanto os pobres e miseráveis viram clientes perpétuos de um Estado que acoberta a covardia social com seu assistencialismo fascista, a nova classe burguesa dos petistas e seus cúmplices das elites dirigentes se locupletam com o sangue, o suor, as lágrimas e o dinheiro do povo. Talvez seja difícil encontrar na história das nações uma sociedade tão passiva ou tão acovardada como a nossa, diante do absurdo estado de anarquia moral e ética que tomou conta das relações públicas-privadas no país, violando todos os princípios morais e éticos que devem fundamentar as relações sociais de uma sociedade civilizada, tendo como principal fiador dessa degeneração e desconstrução da dignidade e da justiça, um poder público mergulhado em um mar de denúncias de corrupção e prevaricação. Vamos evitar a quebra das “instituições democráticas”, dizem-nos os falsários da esperança de sermos felizes novamente; vamos evitar a baderna, clamam os donos das ruas da corrupção com suas bandeiras vermelhas diante da foto do sapo barbudo. Enquanto isso, uma corja de meliantes relativiza princípios legais que devem regular a atuação do poder público. Enquanto a OAB pisa em ovos para fazer sua obrigação, que é pedir o impeachment imediato do presidente, alguns dos seus notáveis filiados criminalistas são nobres conselheiros dos integrantes da máfia do corporativismo que capturou o Estado com seus militantes. A Universidade Pública, amplamente dominada por petistas, se cala, aceitando passivamente a destruição dos seus ideais, por cumplicidade ou covardia; estão permitindo que os planos eleitoreiros de inclusão social comprometam perigosamente a qualidade do ensino universitário público no país, sem que se faça nada de relevante para resgatar o valor do ensino público ensino fundamental e médio, que continuam abandonados e não recebendo os investimentos necessários para reverter o escabroso quadro de perda de qualidade da educação do país. A maioria daqueles fundamentalistas intelectuais ou acadêmicos, que lutaram pelos ideais socialistas de uma esquerda falida e pelo resgate da moralidade e da ética no poder público, para colocar o ideólogo estelionatário político da redenção dos pobres no poder, já perceberam o imbróglio de que todos fomos vítimas, mas se recolhem nos seus casulos do silêncio e da covardia, como culpados, cúmplices ou omissos. Os artistas globais continuam trabalhando duramente para que seus patrões possam continuar ditando as regras da manipulação da opinião pública, e para manter a mesmice do processo de emburrecimento sistemático da população com sua programação, que se apresenta, com poucas exceções, de péssima qualidade, não agregando valores ao processo educacional de jovens e adolescentes e massificando cada vez mais a “arte” da degeneração dos valores sociais, através dos seus roteiros retransmissores da imoralidade, da falta de ética e da desagregação da união familiar. Uma pacífica servidão a uma minoria de meliantes corruptos parece o triste destino que está nos sendo imposto pelos prostitutos da política. Vamos continuar aceitando, pacificamente, este estado de degeneração de nossa cidadania?
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