Um dos muitos erros que acarreta apoiar os movimentos ecologistas é a ingerência (cada vez maior) que estes efetuam na soberania nacional de muitos países. Desde há décadas isto é uma prática que tem sido desenvolvida com bastante êxito na Europa, porém, hoje, um dos seus objetivos primordiais é o Brasil. Para que nos demos conta do quão daninho pode chegar a ser o ecologismo instalado em níveis governamentais, analisemo-lo através do processo camuflado de expropriação de terras que eles realizam. E se por azar você não identifica o rumo que tento dar às minhas palavras, pense na vítima mais afetada pelo ecologismo em todo o planeta: os Estados Unidos. Sempre se pensa nos Estados Unidos como um país de extrema direita, exemplo do capitalismo selvagem e base de operações de todas as transnacionais. Porém, esse colosso do Norte, em que pese sua aparente defesa da propriedade privada, perdeu a soberania em quase metade de seu território natural e a entregou (graças à Environmental Protection Agency) nada menos que às Nações Unidas. A EPA, a golpe de regulamentações de toda espécie, a maioria delas tecnicamente equivocadas, declarou milhares de milhões de hectares do território continental como "áreas protegidas" e nas quais fica terminantemente proibido explorar, nem sequer racionalmente, seus recursos. Segundo os ecologistas da EPA, "A natureza tem que ser preservada de maneira intacta". Este erro (institucionalizado pelos juristas de esquerda) de não permitir sequer a extração da matéria seca do interior dos bosques, tem provocado os incêndios mais devastadores que se conhece na história dos Estados Unidos. Centenas de milhares de hectares povoados de árvores e fauna são queimados a cada ano por culpa da impossibilidade de sanear adequadamente a vegetação subterrânea. Você acredita que o atual governo norte-americano pode fazer uso de seu território nacional? Pois não pode; as Nações Unidas, portanto, os membros de todos os países inimigos dos Estados Unidos que a integram, têm direito de voto sobre todos os parques declarados "Patrimônio da Humanidade". E isto, graças a umas 250.000 regulamentações que a EPA (desde 1954) tem imposto contra o bem-estar do povo norte-americano. De um colosso a outro, o Brasil é agora o próximo objetivo que os ecologistas se propuseram a conquistar. Com a desfavorável diferença de que a maioria da população no Brasil não mostra nenhum apego ou respeito pela propriedade privada de seus nacionais, mas antes uma inveja doentia que infecta a mente do populacho, graças ao trabalho proselitista dos teólogos da libertação, do marxismo importado desde Cuba e dos ecologistas. Quase sem nos darmos conta, um novo poder se está criando no Brasil, composto por Cardeais protetores do terrorismo (como Paulo Evaristo Arns), caciques locais (e nacionais) fortemente influenciados pela revolução cubana e ecologistas sem pátria e sem bandeira. Todas estas vozes estão se levantando no Brasil contra sua soberania nacional. Os teólogos da libertação estão empenhados em arrebatar das mãos privadas milhões de hectares do solo brasileiro para dá-las aos morosos da Via Campesina. Os caciques marxistas estão empenhados em "reformas agrárias" ao estilo Fidel Castro, porque sabem que mais tarde não lhes custará nada tirá-las dos analfabetos que hoje dizem querer favorecer. Os eco-terroristas preferem catalogar as terras (quanto mais melhor) como "Patrimônio da Humanidade" (ou seja, nas mãos corruptas da ONU), justamente para impedir que o povo brasileiro possa depois fazer uso delas. Quem você acredita que se beneficiará com toda esta loucura? Quem você acredita que se beneficia ao impedir o uso de sementes "terminator"? Por que para alguns caciques políticos do Brasil parece bom "socializar" as terras que hoje em dia são propriedade de colonos nativos, enquanto pouco lhes importa privatizá-las, entregando-as a magnatas como Johan Eliasch? O que acontecerá quando um xeique árabe, membro das Nações Unidas (e sem nenhuma idéia do que é uma floresta tropical), disser aos brasileiros que a madeira que lhes permitiria desenvolver-se economicamente não pode ser aproveitada? Quem pagará pela irracionalidade de preservar o entorno de acordo com as normas ecologistas de grupos eco-terroristas como Greenpeace e WWF? No momento, o "colonialismo ambiental" é bem visto pelos eco-marxistas brasileiros. A eles e a aos teólogos da libertação não preocupa em absoluto que um estrangeiro se aproprie de 1.618 km² de florestas amazônicas. De fato, o milionário sueco residente em Londres pagou 115.600 dólares por cada km² de floresta, à qual ademais promete não explorar. Os teólogos da libertação não escondem sua alegria pois, por acréscimo, o incauto sueco estimula a outros endinheirados estrangeiros a fazerem o mesmo e estes sacerdotes já sabem o quão fácil é se expropriar um colono importuno de seus bens em plena selva. A calamidade parece outra graça de Deus, quer seja na base da pistola, ou pelo amor que alguns de seus fiéis sentem pelo fio da espada. Calculo, com base nas referências norte-americanas e no tamanho de ambos os países, que a proteção de uma área onde jamais viveu um Jaguar (isso é o que os ecologistas chamam de "zonas de reabilitação") custará ao contribuinte brasileiro um equivalente anual de 100.000 dólares por espaço vital para cada casal por ano. Além disso, os jaguares, por desígnio mundial ditado desde as Nações Unidas, receberão uma destinação de 100 milhões de dólares ao ano, queiram ou não os próprios felinos que se pretendem beneficiar! Segundo a massa florestal brasileira, um protocolo para remediar o impacto da "chuva ácida" sobre a Amazônia custará aos empresários do país uns 12 bilhões de dólares ao ano. Isto se a riqueza dos admoestados não se extinguir primeiro... Quando a ditadura ecologista tiver tomado posse plena do governo do Brasil, a contaminação doméstica dos rios implicará em um imposto de 15.000 dólares anuais por cada dez famílias ribeirinhas (penso em famílias de 6 membros) e, claro, os preocupados ecologistas do Senado brasileiro consumirão uns 500 milhões de dólares em gastos administrativos para realizar suas expropriações e subornos, mais outros 250 milhões na papelada, para fazer chegar suas ameaças e proibições aos desinteressados cidadãos. Para ficar ainda mais claro: posso imaginar que se os ecologistas triunfarem no Brasil, como têm feito nos Estados Unidos, a precária economia privada desse gigante sul-americano se declararia em bancarrota em menos de 20 anos. As notícias sobre o que ocorre hoje em dia no Brasil me permitem vaticinar o que disse e muito mais. A luta contra os organismos geneticamente modificados (OGM) segue as mesmas pautas que foram seguidas no Zimbabwe ditatorial de Robert Mugabe. Os agentes do ecologismo escrevem histórias aterrorizantes nas quais as palavras "câncer", "malformações fetais" e "contaminação" têm o objetivo de jogar jatos de água fria sobre todos os repórteres do país. Estes últimos, assustados pelos supostos efeitos devastadores que prognosticam estes experts (pseudo) "cientistas", farão sem sabê-lo um trabalho divulgativo e gratuito a esses eco-enganadores. Não é necessário mais do que ler as notícias alarmistas que falam dos "condenados da terra" no Brasil. Em uma nação tão rica como essa, eles são declarados (por arte de magia) "vítimas" da monocultura do eucalipto e deslocados pelas represas. Há que ser temerariamente analfabeto para não imaginarmos o escasso impacto social e ambiental (além de local) que uma represa implica para o Brasil continental. Mais analfabetos ainda, para crer que a monocultura local do eucalipto possa acarretar prejuízos à vida e a agricultura desses falsos "desfavorecidos". Porém, do mesmo modo, não são práticas de monocultura todos os produtos agrícolas que se produzem no mundo? Por que não podem ser as espécies de crescimento rápido cultivadas do mesmo modo, se depois vão servir como matéria-prima para o consumo humano? A chamada "Via Campesina" e o "Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra" nem sequer podem imaginar o que se lhes avizinha. Como se fossem gado, esses pobres iletrados são pastoreados de um lado para outro por todo o Brasil. São dirigidos por um bando de patifes que se aproveitam deles para dar um matiz social às suas aspirações pessoais. Por trás de cada manifestação, por trás de cada queima de plantação de cultivos de transgênicos, por trás de cada palhaçada organizada em favor dos "condenados da terra" (não sei por quê, mas me encanta a morbidez que esse nomezinho encerra), há um batalhão de burocratas oportunistas desejando poder político e reivindicando o flagelo da fome para o povo do Brasil. O paralelismo com Cuba não pode ser maior. Como ocorreu nos anos 60 com a criação de centenas de represas e duas reformas agrárias. Nem as represas de Castro retiveram uma gota de água, nem os camponeses foram jamais donos da terra prometida. Nada como a fome e a mentira para conquistar os povos analfabetos e, vale esclarecer, Cuba e Brasil são os melhores exemplos com os quais conto agora. Dizem os negros yorubas que "não há Orisha sem Ewe, nem Nganga, Nkiso e feitiço sem Vititi Nfinda". Cuba e Brasil, ou seja, Ceiba e Flamboyam e... "a certa hora da noite, a Ceiba e o Flamboyam ardem. Ficam tão quentes que parece que têm o fogo dentro. Se nos sentarmos sobre suas raízes os ouviremos crepitar. É que nessas horas, Xangô e Oyá fizeram um pacto". Não esqueçam: "Cabrito que rompe tambor, paga com seu couro!" Nota do Editor: a tradução do texto é de Graça Salgueiro.
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