Já que os “intelectuais de esquerda” preferiram o silêncio (com exceção dos delírios da senhora Marilena Chauí), é bastante salutar que a classe artística, ainda que de forma tímida – Daniela Mercury, Cristiane Torloni e Carlos Vereza, comece a mostrar que nem todos são participantes da esquerda festiva cooptada pelo PT. Entretanto, necessário se faz que esses artistas busquem se pronunciar em programas populares para que suas manifestações de repúdio, frente aos escândalos promovidos por este governo corrupto, alcancem um público mais numeroso e carente de referências. Como sugestão, acredito que a repercussão em programas tais como o do Faustão, Raul Gil etc., seria bastante salutar e os corajosos artistas estariam prestando um benefício inestimável ao nosso Brasil.

Nota do Editor: Rodrigo Borges de Campos Netto é cientista político.