Contato com lojistas de armas e munição apontou que nos últimos dias (de sábado à quarta-feira) dezenas de policiais militares e civis foram às lojas para comprar munição e foram impedidos - muitos até para usarem em serviço, pois o Estado não fornece em quantidade suficiente. Mas saíram de mãos vazias. Isso porque depois da regulamentação do Estatuto do Desarmamento, através da portaria nº 40 do Ministério da Defesa, além de restringir para apenas 50 cartuchos por ano, os lojistas são obrigados a pedirem a apresentação de "autorização prévia" para a Polícia Federal. Ou seja, o policial não pode comprar munição para sua defesa pessoal ou mesmo para defender a população. "Temendo pela própria vida e de sua família", conta um lojista, "um soldado da PM chegou a sair chorando da minha loja". Segundo o estudioso em Defesa e Segurança Pública, Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, "isso demonstra mais uma vez que o Estatuto do Desarmamento e a política restritiva adotada em relação às armas de fogo, só está dificultando a vida de cidadãos honestos, entre eles aqueles que têm o dever de nos proteger. Enquanto isso, os criminosos fartamente armados e com munição quase infinita fizeram refém a maior cidade da América Latina".
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