Checagem de itens como parte elétrica e motor podem garantir compra segura antes de fazer uma viagem
Muitas pessoas se intimidam na hora de comprar um veículo usado por não saber o que checar e como avaliar o estado de conservação. Além da aparência da moto, alguns itens são de imprescindíveis avaliações para não se comprar um mico. A segurança do piloto do passageiro (garupa) é fundamental. A avaliação, que muitas pessoas têm medo e acham complicada demais, ao contrário do que alguns imaginam, é simples e pode ser feita pelo próprio motociclista. Problemas nas luzes de freio, piscas, lanternas, farol, painel e buzina podem ser avaliados no primeiro contato visual do motociclista. Esses itens, além de serem de extrema importância para a segurança do piloto também pode evitar uma multa, já que a integridade desses equipamentos está prevista nas leis do trânsito. Os cabos da embreagem, acelerador e freio merecem atenção redobrada. Não pode haver vazamento do fluído de freio ou desgaste excessivo das pastilhas - no caso de freio a tambor, observe o estado das lonas. Esses componentes são essenciais para o funcionamento da moto e pode evitar acidentes gravíssimos. O motor é o que exige mais cuidados e é o mais complicado, portanto temido pelos pilotos. O primeiro passo é saber se está ocorrendo vazamento de óleo no cabeçote e nas tampas laterais, localizadas na parte inferior. Dê partida na motocicleta, aguarde o aquecimento do motor e a estabilidade da marcha lenta, e então acelere continuamente evitando permanecer com o curso total do acelerador por tempo prolongado. Se a aceleração demonstrar dificuldade ou fadiga, pode significar, entre outros motivos, que há peças com vida útil comprometida. Acelere e desacelere contínua e bruscamente. Veja se a fumaça eliminada pelo escapamento apresenta cor azulada. Essa coloração indica que há queima de óleo. É melhor não adquirir a motocicleta nesse estado. Também é interessante ouvir atentamente o ruído do motor para determinar sons anormais. Já a compressão pode ser medida por meio da redução de marchas em motocicletas com motores de quatro tempos. Nessa situação, o correto é o motor apresentar uma redução sensível na velocidade durante a desaceleração. O chassi da motocicleta é outro item importante. Verifique se a suspensão está perfeitamente alinhada, observando o alinhamento entre as rodas dianteira e traseira, e se a carenagem está bem encaixada. Se a motocicleta estiver com o chassi danificado poderá apresentar diversos outros defeitos. Observe atentamente também os rolamentos e as buchas de suspensão traseira. Na dianteira, verifique possíveis vazamentos no retentor do cilindro interno das bengalas. Esses procedimentos podem ser mais bem testados, pilotando-se o modelo em pisos acidentados. Fique atento também a adulterações no chassi. Para não ter problemas futuros, os seis últimos dígitos do número do chassi e do número do motor devem coincidir (exceto para modelos anteriores a 1994). Se os mesmos estiverem diferentes ou se a identificação do motor estiver apagada, desalinhada ou houver qualquer sinal de alteração nem pense pela compra. Não esqueça também de conferir toda a documentação do veículo junto ao Departamento de Trânsito (Detran). Examine cuidadosamente o certificado de garantia, o registro de revisões e o manual do proprietário e, por fim, alie essas instruções aos procedimentos corretos de pilotagem e à manutenção preventiva dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante. "É muito importante o futuro proprietário da moto conhecer alguns métodos de avaliação do produto. Caso contrário ele pode comprar a primeira moto que vê, sem saber se o preço condiz com o que está sendo oferecido, e podendo ter muitos problemas e gastos com reparos futuros que poderiam ter sido evitados com uma avaliação simples", afirma Antonio Carlos Lopes, diretor do portal www.motoecia.com.br. "Em nosso site temos ofertas de motos vendidas por lojas confiáveis e que passam por essas avaliações", completa ele.
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