Milton Friedman Prêmio Nobel de economia em 1976, afirmava que a única responsabilidade social de uma empresa era “O maior lucro possível para os acionistas...” Os impostos pagos geridos pelo governo, seriam, a seu ver, a contribuição máxima que as empresas deveriam destinar às atividades sociais. Nada mais. Hoje, a bandeira da “sustentabilidade” desconhecida da maioria, já é hasteada por grandes empresas. São projetos de investimentos vultosos e, raras as exceções, com resultados mensuráveis. A busca por certificações de seus projetos provoca o crescimento da importância opinativa, tanto de institutos dedicados a ações de responsabilidade social (Ethos e Global Reporting) como, de ditos “especialistas” em investimentos sociais privados. Na verdade, as empresas não encontrando ofertas de projetos confiáveis e mensuráveis partem com suas próprias asas, em vôo cego, para ações em busca de certificados que lhes atestem publicamente, tantos e quantos graus de responsabilidade social. Muito em breve práticas de sustentabilidade, não seduzirão mercados e consumidores formadores de opinião. O índice de ecoeficiência será a medida padrão para a avaliação das empresas, política e socialmente corretas. Nunca houve uma demanda tão grande e tantas oportunidades para o aparecimento de empresas ou prestadores de serviços, voltados ao planejamento, desenvolvimento, aplicação e avaliação de atividades privadas de responsabilidade social. Educadores, sócio-ambientalistas, cientistas políticos, pedagogos sociais, sociólogos, eco-empreendedores e demais profissionais, que militam no desenvolvimento humano, é chegada a hora que é preciso atender a demanda gerada pelos discursos. Após 30 anos das afirmações de Friedman, esta talvez, seja uma oportunidade histórica. E única.
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