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Opinião
12/07/2006 - 15h20
Cuidado para não tropeçar
Luiz Augusto Milano
 

O mercado imobiliário brasileiro caminha a passos largos neste ano. Ultimamente, observamos um novo cenário para este setor: a entrada de grandes empresas de construção do País no mercado de capitais, um movimento de extrema importância para mostrar o quanto estamos evoluídos e estruturados. Contudo, o que não pode acontecer é dar um passo maior que a perna ou tropeçar na onda de otimismo exacerbado gerada por aqueles que enxergam apenas o que seus olhos querem ver.

Por exemplo, para o segundo semestre de 2006, estamos esperando uma oscilação negativa por causa deste cenário. Vamos assistir a oferta de imóveis maior que a demanda, ou seja, vamos ter mais apartamentos do que o necessário, principalmente em empreendimentos de alto-padrão.

O que por um lado é bom para o consumidor, uma vez que os preços poderão ficar mais baixos, por outro, as construtoras terão de enfrentar a chamada tensão de compatibilidade e competitividade da viabilização do produto, o que será uma grande dor-de-cabeça para estas companhias.

Além disso, a cobrança por bons resultados destas empresas que entraram no mercado de ações já é perceptível. Em 2007, será mais que uma cobrança, será uma exigência de resultados positivos, pois se alguma coisa acontecer fora do previsto, o mercado imobiliário perderá a chance de conquistar a longevidade neste novo setor.

O que observamos nos últimos tempos foi uma acentuada onda de confiança por parte da maioria dos investidores sobre a construção civil, mas é importante saber se posicionar em relação ao risco embutido nesta alta taxa de otimismo para conseguir credibilidade e confiança para poder fundamentar a estratégica de atuação de mercado.

Hoje, uma empresa do setor da construção deve estar preparada para enfrentar o mercado, pois este deixou de ser agressivo e tornou-se qualitativo e exigente. É importante ressaltar que uma companhia do setor da construção deve estar preparada para enfrentar o mercado, pois é um nicho que adotou uma postura sólida, que transmite uma imagem de credibilidade e de resultados, além de contribuir para a construção de negócios duradouros direto com seus clientes e viabilizadores.

Desnecessário dizer que as grandes empresas de engenharia sabem que o seu produto não é apenas o imóvel, é muito mais do que isso. Na verdade, é entender a necessidade do cliente, saber qual tipo de operação irá preencher suas expectativas, não importa o tamanho desta corporação.

Agora, basta torcer para que este segundo semestre aponte cenário político-econômico estável, apesar das eleições presidenciais, além de uma menor volatilidade no mercado financeiro interno e externo.


Nota do Editor: Luiz Augusto Milano é presidente da Matec Engenharia.

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