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Opinião
30/07/2006 - 16h37
É chato dizer, mas eu não disse?
Milton Coelho da Graça
 

Lá vai a Fenaj diretamente para o inferno reservado pelo poeta Dante aos bem-intencionados porém incapazes e irrealistas.
 
O parecer do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, não deixou margem ao presidente Lula nem para emendas-remendos ao projeto resultante de um cambalacho de nossa maior entidade com um pastor-deputado boboca. Os fundamentos do parecer coincidem em gênero, grau e número com a sentença proferida pela juíza paulista Carla Rister. Ou seja, quando o Supremo Tribunal Federal decidir em termos finais sobre a constitucionalidade da obrigatoriedade do diploma, certamente também levará em conta a opinião do Poder Executivo.

A pelegagem, inspirada pelo modelo fascista da Carta del Lavoro de Mussolini, não sobrevive num modelo democrático de governo, mesmo que eventualmente ele assuma características populistas-paternalistas e seja distribuidor da grana do Imposto Sindical.

O diploma deveria ser defendido através de acordos diretos com as entidades patronais, tão interessados como nós na qualidade profissional e isso pode ser facilmente comprovado pelas seleções regularmente feitas por Folha, Abril, Globo etc. E/ou por um exame obrigatório ao estilo do exame da Ordem dos Advogados, que acabaria com as faculdades-fábricas de diplomas.

Do jeito que está, os dois a três mil empregos de assessores nos três poderes da República não seriam distribuídos como favores de juízes, deputados ou ministros, mas levando em conta basicamente o critério de uma boa formação acadêmica.

A Fenaj, com uma obsessão corporativista acima de qualquer compromisso com o avanço da profissão e do País, vai carregar o estigma de uma derrota fragorosa, infligida pela Constituição e paradoxalmente pelas mãos do próprio presidente Lula, a quem tanto procuram adular.

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