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Opinião
02/08/2006 - 12h10
Rastros de ódio
José Nivaldo Cordeiro - Parlata
 

A guerra que Israel foi obrigado a mover contra os palestinos, ainda uma vez, é justa e necessária, mas infelizmente não terá uma conclusão: ao acabar será apenas um cessar-fogo temporário até o momento seguinte, em que os canhões novamente falarão. Os inimigos reais são a Síria e o Irã e nem Israel e nem o Ocidente parecem dispostos a ir às últimas conseqüências para pacificar a região, para matar no nascedouro a energia primária que alimenta as buchas de canhão palestinas.

Parece uma maldição ao povo judeu, e não apenas pelo fogo da guerra que queima e mata. Quando vejo aqueles foguetes primitivos disparados aleatoriamente contra alvos civis não posso deixar de lembrar Hitler e seus toscos foguetes disparados contra Londres. Quando vejo as multidões gritando "morte a Israel" não posso deixar de lembrar as turbas nazistas que bradavam a favor do genocídio do povo judeu. Quando vejo o ódio estampado na face impotente dos combatentes palestinos diante de um adversário tremendamente mais forte não posso deixar de lembrar a obstinação suicida dos nazistas diante dos Aliados, em sua marcha inexorável para Berlim, com ordens de resistir até o último homem.

A religião muçulmana parece a herdeira dos métodos e dos propósitos dos nazistas, seu feixe de ódio, seu racismo, sua irracionalidade, sintetizados no afã que é, simultaneamente, homicida e suicida.

A tragédia palestina tornou-se a tragédia do Líbano. O Estado libanês tem mais medo das milícias palestinas do que das incursões israelenses por seu território, seguidas da destruição de sua infra-estrutura. Ironicamente Israel pede que o exército libanês tome posição em sua fronteira, que faça a sua parte para estabelecer a unidade territorial e a instância de ordem no Líbano. Em vão. O Estado libanês padece de fraqueza congênita e tanto quanto Israel sabe que sob a pele palestina esconde-se o pigmento iraniano e sírio. É um Estado inútil e fraco, uma caricatura impotente.

Só resta a Israel, enquanto não chegar o dia de acerto final de contas com seus inimigos reais, reduzir ao mínimo a capacidade do Hamas e do Hizbollah. E, é bom sublinhar, não há inocentes entre as vítimas dessa guerra horrenda. Quando a população civil palestina permite que suas casas e prédios de apartamentos sejam usados como plataforma de lançamento de foguetes estão na prática tornando-se combatentes ativos. Essas baterias de mísseis precisam ser neutralizadas e não há outra forma que não pela força de bombardeios. Chorar os mortos e acusar Israel de matar civis são gestos hipócritas daqueles que querem condenar moralmente quem está com a razão.

A sorte da população civil palestina, nunca é demais sublinhar, é que os generais hebreus jamais se deixaram seduzir pelo ímpeto da vingança pura e simples, nunca fizeram da população civil seu alvo, como o tem feito os combatentes adversários. É o elemento superior da civilização ocidental se impondo em meio à guerra e ao ódio visceral. Os foguetes disparados contra o Estado judeu nunca se destinam a alvos militares, enquanto Israel tem se limitado a neutralizá-los. É preciso sublinhar a superioridade moral dos combatentes hebreus. Se quisessem ou se fossem movidos pelo ódio irracional que move os palestinos Israel poderia fazer massacres de proporções genocidas, como os muitos registrados na História. Ninguém pode acusar o Estado hebreu desse tipo de baixeza moral.

Israel tem o dever de proteger a sua população. E o tem feito com valentia. Chegará o dia que terá de usar de toda a sua força para fazer cessar essa guerra que parece não acabar nunca. Será o dia da Síria e do Irã.


Nota do Editor: José Nivaldo Cordeiro é executivo, nascido no Ceará. Reside atualmente em São Paulo. Declaradamente liberal, é um respeitado crítico das idéias coletivistas. É um dos mais relevantes articulistas nacionais do momento, escrevendo artigos diários para diversos jornais e sites nacionais. É Diretor da ANL - Associação Nacional de Livrarias.

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