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Medicina e Saúde
07/08/2006 - 15h35
8/8: Dia Nacional de Combate ao Colesterol
 
 
Dieta balanceada e prática regular de exercícios físicos são medidas importantes para a manutenção das taxas de colesterol

O colesterol é uma substância gordurosa importante para vários processos orgânicos, entre eles a formação das células e a produção de hormônios, de vitamina D e de ácidos que ajudam a digerir as gorduras.

O problema é que necessitamos apenas de uma pequena quantidade de colesterol no sangue, que é produzida quase que totalmente pelo fígado. O excedente acaba se acumulando nas paredes das artérias, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, popularmente conhecido por derrame.

Segundo o Dr. Bráulio Luna Filho, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), a predisposição à hipercolesterolemia - que é a alta concentração de colesterol no sangue - é transmitida geneticamente. Por este motivo, pacientes com parentes diretos que tenham sofrido problemas cardiovasculares devem estar mais atentos e realizar exames preventivos periodicamente.

"Mesmo mantendo hábitos saudáveis, muitas vezes a medicação é necessária. Nem por isso as pessoas devem descuidar da saúde. Uma alimentação balanceada é importante sempre e pode ser suficiente para controlar os níveis de colesterol, adiar o início da medicação ou mesmo reduzir as doses de medicamento".

Fontes de colesterol

O colesterol está presente em alimentos de origem animal, como carnes, leite e seus derivados, frutos do mar, gema de ovo, pele de frango ou embutidos, como salame, mortadela ou salsicha.

As gorduras saturadas, que provocam aumento da concentração de colesterol, são encontradas também em alimentos industrializados, a exemplo de bolos, biscoitos recheados, chocolates, tortas, sorvetes cremosos, e em alimentos vegetais, como coco, banha de coco e azeite de dendê. Por esse motivo, devemos nos preocupar com a ingestão exagerada de alimentos ricos em colesterol e gordura saturada.

É importante salientar que nenhum alimento deve ser consumido exageradamente com o intuito de reduzir as taxas de colesterol. "Não existem alimentos que por si só diminuem os níveis de colesterol, ainda que ingeridos em grande quantidade. O importante é a combinação de dieta balanceada, prática de atividade física regular e consultas periódicas ao médico para exames preventivos e orientação individualizada", alerta o Dr. Bráulio.

Colesterol bom X colesterol ruim

Nem todo colesterol é prejudicial. O colesterol é composto de frações. O LDL-colesterol é chamado colesterol ruim, pois causa todos os problemas citados acima quando em excesso. Já o HDL-colesterol, ou colesterol bom, em quantidades adequadas, representa fator de proteção das artérias, dificultando a entrada do LDL colesterol.

Segundo o Dr. Ari Timerman, vice-presidente da SOCESP e chefe da Seção de Emergências e UTI do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o excesso do LDL colesterol o leva para dentro das paredes das artérias de qualquer parte de nosso organismo, constituindo a placa ateroesclerótica. "Essa placa, com o tempo, aumenta de volume, podendo obstruir parcial (angina) ou totalmente a artéria (infarto), ou ainda torná-la mais suscetível a um rompimento".

Ao contrário do colesterol ruim, a versão saudável (HDL) é estimulada pelo consumo moderado de vinho, principalmente o tinto, ou em chocolates artesanais, que embora contribuam na proteção cardíaca, com seus efeitos antioxidantes, devem ser consumidos com moderação. Mas não vêm apenas de alimentos. Dr. Ari alerta que a melhor forma de elevar seus níveis é por meio da prática de atividade física regular.

"Só o médico poderá confirmar se essas medidas são suficientes para a manutenção de níveis de colesterol. Em consultas periódicas ao cardiologista o paciente poderá se informar sobre seu estado clínico e, em casos de níveis elevados mesmo com a dieta, receberá a indicação de medicamentos que baixem o colesterol ruim".

Prevenção

A hipercolesterolemia, na maioria das vezes, não apresenta sintomas, o que explica a necessidade de realizar exames periódicos para diagnóstico precoce. Freqüentemente, a primeira manifestação clínica é um evento cardíaco ou cerebrovascular agudo, resultante de muitos anos de colesterol alto não tratado.

Os exames preventivos devem começar já a partir dos 20 anos de idade, com intervalos de cinco anos, para indivíduos sem outros fatores de risco. Se há histórico de problemas de colesterol ou doença cardiovascular na família antes dos 55 anos de idade, a avaliação periódica deve iniciar ainda na infância.

Além do histórico familiar nas dislipidemias, o tabagismo, obesidade - principalmente a abdominal, sedentarismo, estresse, hipertensão arterial, diabete são outros fatores de risco relevantes, adverte Dr. Ari.

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