Atrofia Óssea Bucal
As pesquisas confirmam: a Atrofia Óssea Bucal é um grande problema de saúde pública no Brasil. Ela atinge em torno de 70% da população acima de 45 anos. Além de problemas digestivos, a perda dental traz severas alterações na estética facial com sérias seqüelas psicológicas. Considerada como uma grave doença, a Atrofia Óssea Bucal inicia-se a partir da perda de um dente ou de vários, e, em casos mais graves, a perda de todos os dentes. Dessa forma inicia-se um lento processo de diminuição das estruturas bucais. Muitas pessoas acham que essa anomalia ocorre somente no processo inicial de cicatrização, após as extrações, mas, na realidade, ocorre sem interrupção durante toda a vida remanescente do indivíduo. Logicamente, quanto mais cedo o indivíduo perde os dentes, parcial ou totalmente, mais tempo irá sofrer as conseqüências dessa atrofia. Dentaduras um paliativo Popularmente conhecidas, as dentaduras ou próteses parciais, são classificadas como muco-suportadas, ou seja, próteses que tentam substituir os dentes perdidos simplesmente apoiando-se sobre o "tapete gengival". Essas próteses, com o impacto sobre o rebordo remanescente, agravam, dia-a-dia a reabsorção óssea, o que é relatado por todos os pacientes, com a diminuição da estabilidade da prótese, pelo simples fato do paciente ter cada vez menos estrutura óssea para suportá-la. Dentaduras uma condenação eterna Ocorre logicamente uma conformação por parte dos pacientes por julgarem esta situação uma condenação eterna. Outros ficam satisfeitos por comparar o uso da dentadura com a situação precária que tinham seus dentes em fase terminal. Logicamente, não devemos manter dentes infectados e não tratados na boca, mas devemos ter consciência de que extraindo os dentes, resolvemos um problema, porém iniciamos outro com a conseqüente Atrofia Óssea Bucal. Implante odontológico uma solução? A melhor solução, como em todas as doenças, é sempre a prevenção. Mas em casos de doença instalada, uma solução muito eficaz é o implante odontológico. Os implantes, que podem ser entendidos como "raízes artificiais", dão o estímulo necessário ao osso remanescente, fazendo com que a perda óssea estabilize, o que, como já foi dito, é constante sem eles. Esses implantes irão causar, através de uma prótese adaptada a eles, o estímulo necessário para o osso a fim de que ele tenha uma fisiologia ideal, sem atrofiar. Benefícios do implante Interrompendo a atrofia, os benefícios do tratamento para o paciente são evidentes na mastigação e preservação do rosto, devolvendo ou mantendo a tonicidade muscular através de todo o sistema mastigatório, mantendo a expressão e o sorriso, tornando a vida mais saudável, com o aumento da auto-estima, bem-estar e confiança social. A eficácia dos implantes odontológicos, na interrupção da reabsorção óssea por desuso, é absolutamente comprovada cientificamente como a única forma existente de combater esse processo em desdentados. Isso precisa ser amplamente divulgado, contribuindo assim para o desenvolvimento de uma nova mentalidade nos pacientes que ainda imaginam a perda dos dentes como um final de linha para qualquer procedimento preventivo em relação à saúde bucal. A odontologia brasileira, reconhecida como uma das melhores do mundo, está preparada, sob todos os aspectos, para mais esta contribuição na melhoria de qualidade da saúde de nosso povo. Resumo A perda de um, vários ou todos os dentes, leva ao início de uma doença - a ATROFIA ÓSSEA MAXILAR - que atinge 70% da população acima de 45 anos, configurando assim um grave problema de saúde pública em nosso país. Os implantes odontológicos são a única forma científica comprovada para combater esse processo. Devemos buscar, através da união de profissionais da área, entidades e governo, levar a informação preventiva necessária, e a viabilização do tratamento para sanar esta doença e revertemos mais esta triste estatística brasileira. Nota do Editor: o Dr. Márcio André Baldini Flório é dentista, especialista em Periodontia, Implantes Orais e Reabilitação Oral.
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