Arquivo LCL |  |
É mais que necessário envidarmos ações para a preservação e/ou resgate das Embarcações Regionais Brasileiras, que são os testemunhos históricos da construção naval trazida pelos descobridores e que ainda são utilizadas, a despeito de alguma evolução técnica ou material, introduzidos pelos carpinteiros brasileiros, que ainda preservam em vários pontos dos mais de 7.000 km de costa brasileira, o modo de construir barcos de madeira trazidos pelos carpinteiros europeus. Na Europa e Estados Unidos podemos assistir a notícias de culto a tradição e a história das embarcações a vela, singrando rios e mares, principalmente transportando turistas. No Brasil o quadro é lamentável, pois as embarcações regionais a vela estão desaparecendo e há a necessidade de se reverter esse quadro, com o registro da atividade e divulgação em vários meios de comunicação, para que esses barcos, que são normalmente utilizados na pesca, transporte de bens e passageiros. Uma das alternativas econômicas para essa atividade, seria adaptá-la também para o turismo, o que significaria a melhoria de renda e aumento de trabalho para os estaleiros, carpinteiros, pescadores e setor turístico. Nas imagens, os Pescadores em Barcos a Vela do Sul do Espírito Santo: Marataízes, Itapemirim e Anchieta, onde se pode encontrar esse tipo de embarcação oriunda dos caravelões, trazida pelos portugueses há 500 anos e que é um bote, armado com uma vela bastarda, criada pelos fenícios há mais de 3.000 anos. A proposta é dar mais visibilidade às atividades desses pescadores e seus barcos a vela, mostrar a importância cultural e histórica dessas embarcações nas comunidades onde estão inseridas, principalmente para as novas gerações, criar alternativas de trabalho e renda para que tudo isso sobreviva, sejam as Canoas Caiçaras, as Jangadas Nordestinas, os Saveiros Baianos, as Bianas Maranhenses, os Botes Capixabas...
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