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Opinião
26/09/2006 - 21h33
Oficialmente
Olavo de Carvalho
 

Um amigo, a quem considero o maior e mais sério conhecedor do problema do aborto no Brasil, me abre os olhos para esta seqüência de informações, cuja lógica implacável acaba diluída no fluxo diário de notícias:

1. Em dezembro de 2004, Lula colocou oficialmente a legalização do aborto entre as prioridades do seu governo.

2. Em abril de 2005, comprometeu-se com a ONU, oficialmente, a legalizar o aborto no país.

3. Em agosto, escreveu uma carta à CNBB negando oficialmente qualquer intenção de realizar as promessas 1 e 2.

4. Em setembro, começou a realizar ambas, enviando à Câmara um projeto de lei que descriminalizava oficialmente o aborto.

5. Em dezembro, incluiu oficialmente a legalização do aborto entre as diretrizes do seu programa de governo para o segundo mandato.

Como a população brasileira é maciçamente contra o aborto, toda menção ao assunto, que por si só bastaria para arruinar a candidatura do engraçadinho, é meticulosamente evitada na sua campanha eleitoral. A grande mídia, obsequiosa e, aliás, comprometida por mil e um acordos com ONGs bilionárias e organismos internacionais abortistas, não faz ao candidato nenhuma pergunta a respeito.

É, portanto, oficial:

1. Lula não tem o menor respeito pela sua própria palavra e pela sua própria assinatura, que ele põe oficialmente em qualquer papel que lhe interesse no momento, sem qualquer intenção de honrá-la. O critério do cronista José Simão para distinguir entre Lula candidato e Lula presidente continua portanto válido e infalível: "Quando ele promete merda, é candidato; quando faz merda, é presidente". O caso do abortismo sugere apenas que nem sempre a matéria excrementícia prometida é aquela que vem a ser realizada: Lula não é confiável nem mesmo na sua produção fecal.

2. Lula não tem o menor respeito pela religião que diz professar. Mas não me espanta que seja cínico ao ponto de tentar enganar a Igreja, uma vez que se acha esperto o bastante para enganar o próprio Deus, como o fez ao alegar que podia comungar sem confessar por ser "homem sem pecados".

3. Lula não tem o menor respeito pelo eleitorado, ao qual ele sonega informação essencial sobre seus planos de governo.

4. Da minha parte, não tenho o menor respeito por Lula, que os fatos aqui relatados provam ser um farsante maquiavélico e perigoso. Qualquer palavrinha que eu tenha escrito em favor dele, mesmo décadas atrás e antes que eu soubesse da existência do Foro de São Paulo, deve ser-me perdoada como expressão da minha profunda estupidez e substituída por um palavrão equivalente e contrário.

5. Muito menos tenho algum respeito pela grande mídia brasileira, que, com exceções, se tornou uma vasta societas sceleris empenhada em ocultar, por dinheiro ou por ambição de poder, tudo o que possa obstar a realização dos planos criminosos do Foro de São Paulo.

Peço a todos os leitores deste artigo que dêem a máxima divulgação, por todos os meios ao seu alcance, aos fatos que ele revela. Nossa única esperança de que as eleições deste ano não sejam uma farsa petista como as de 2002 é criar de improviso uma rede alternativa de informações que se sobreponha ao poder do crime organizado em que se transformou o jornalismo nacional.

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