O ministro Tarso Genro - aquele que dizia que iria refundar o PT quando foi seu presidente, e por isso mesmo foi “enxotado” de lá - em um momento de aguda esquizofrenia e tentando se contrapor à questão que Geraldo Alckmin (e toda a sociedade) quer saber que é de onde veio o dinheiro sujo para comprar o falso dossiê contra o PSDB, levantou a seguinte questão em entrevista à Rádio CBN: Genro questionou se Alckmin sabia ou não da “arquitetura” do PCC durante seu governo. É risível se não fosse assunto tão sério. Primeiro, ao contrário da compra do dossiê, onde vários assessores muito próximos ao presidente Lula (quase todos do PT) estão envolvidos até o pescoço, no caso da formação do PCC, trata-se de uma ação de bandidos que não têm absolutamente nenhuma ligação com a “máquina estatal” do governo Alckmin a não ser a de terem sido tratados pelo então governador Alckmin com os rigores da Lei. Segundo, porque se tem alguém que poderia saber algo acerca da formação do PCC, assim como de suas recentes ações "terroristas" em São Paulo, esse alguém é justamente o petista Jilmar Tato, ex-secretário da dona Marta Suplicy (PT-SP), cujo envolvimento com membros do PCC é objeto de inquérito policial. Caro Tarso Genro, deixe de ser desonesto e de espalhar bobagens. Aliás, se o ministro das Relações Institucionais não tem mais o que fazer, sugiro que ele aceite o desafio do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, que comandou a privatização de algumas estatais no governo FH, para um debate sobre as privatizações. Nota do Editor: Rodrigo Borges de Campos Netto é cientista político.
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