Engabelados...
Luiz Moura |  |
Engabelar a população é tarefa corriqueira nos meios políticos da República Federativa do Brasil. Em Ubatuba não poderia ser diferente e isso é demonstrado por Eduardo César (?), político profissional, nesses 365 + 298 dias da administração do "nunca antes (e de novo jamais)". A "arte de enrolar os munícipes" tem discípulos aplicados em nossa região. Cito três recentes exemplos dados pelo gestor maior do "desgaste": 1) Como não conseguirá concluir a "reurbanização da avenida Iperoig" dentro do prazo contratual, acaba de inventar uma "segunda etapa" para as obras. Tenta transmitir, dessa maneira, a impressão de que está tudo sob controle nessa "primeira etapa". Ficam as perguntas: Quem pagará os reajustes que serão pleiteados pela contratada? E os prejuízos impingidos aos comerciantes? 2) Quanto ao "fechamento" da praça 13 de Maio, argumenta que em qualquer país civilizado as obras possuem tapume para proteger a população dos perigos nos canteiros de obras e abre, descaradamente, uma enorme valeta na avenida Iperoig sem qualquer proteção (e ainda promove eventos esportivos no local). Onde anda a transparência nos atos do governo, digo, por onde anda o projeto da praça 13 de Maio? Essa obra também não será concluída no prazo contratado? Todas as "obras" (em andamento) da administração municipal tiveram seus ritmos de execução reduzidos em razão da falta de dinheiro nos cofres municipais? Quanto a Prefeitura gastou, durante o ano de 2006, em horas extras? 3) Como se não morasse em Ubatuba e não tivesse sido vereador durante 12 (doze) anos consecutivos, demonstra a falta de planejamento existente em sua gestão ao culpar a chuva pelo atraso na conclusão das obras de "reurbanização da orla do Perequê-Açú", construção da ponte do Ipiranguinha e urbanização da praça Cícero Gomes. E os contratados desconhecem que a chuva, em Ubatuba, deve ser considerada uma constante nos cálculos para elaboração de um orçamento? * Ontem, o Legislativo aprovou o projeto de lei nº 126/06. Clique aqui para se inteirar do projeto defendido ardentemente pelo vereador Marcos Demo (PSC).
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