Tipo de câncer que mais fez vítimas
Novembro é o mês mundial de conscientização sobre câncer de pulmão. É de extrema relevância alertar a população que a melhor forma de prevenção é combatendo o tabagismo, responsável por até 90% dos casos da doença. O índice de mortalidade por esse tumor é elevado. Além disso, apresenta um crescimento anual de 2% em sua incidência mundial. Estimativas de do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que o câncer de pulmão deverá atingir 27.170 brasileiros (17.850 homens e 9.320 mulheres) em 2006. No País, foi responsável por 14.715 mortes no ano 2000. Entre os vários sintomas estão a tosse persistente, respiração curta, dor torácica e pneumonias de repetição. O câncer de pulmão possui três tipos de tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia, podendo ser enfrentado ainda pela combinação dessas modalidades. A aplicação é definida pelo médico responsável seguindo o tipo celular do tumor, seu estágio e as condições do paciente. O cigarro e o câncer de pulmão De acordo com o INCA, o fumo causa 50 doenças diferentes, principalmente as cardiovasculares, o câncer e doenças respiratórias obstrutivas crônicas. Pesquisas apontam que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica, 25% das mortes por doença cérebro-vascular e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Em sua composição, existem mais de 4.700 substâncias sendo a única responsável pela dependência química a nicotina. Dessa forma, abandonar o vício torna-se mais difícil à medida do grau e intensidade do fumo. "Se depender única e exclusivamente da força de vontade, o fumante estará frente à estatística que aponta que apenas 5% das tentativas de abandono do tabagismo têm êxito", pondera o presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Dr. Rafael Stelmach. Vale ressaltar a importância do acompanhamento médico e acesso a medicação e reposição de nicotina. Dessa forma, as chances de parar o fumo aumentam em até 40%.
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