Medidas corretas de prevenção inibem em até 85% riscos de contaminação
Se você for ao dentista e ele te receber parecendo um astronauta, com touca, gorro, óculos, máscara, luvas e proteção nos sapatos, não assuste. Esta é a maneira correta de prevenir muitas doenças que podem ser transmitidas dentro de um consultório dentário. A chamada Biossegurança tem como objetivo minimizar os riscos de infecção cruzada entre pacientes, profissionais e materiais utilizados. Doenças como Catapora, Hepatite B e C, Conjuntivite Herpética, Herpes, Sarampo, Rubéola, Caxumba e HIV lideram o ranking das transmissões. Segundo o odontologista João Albano, as mulheres podem até ser infectadas com o vírus HPV. “Dores de garganta, febre, inflamação nos nódulos do pescoço, axila e língua são outras enfermidades comuns, causadas pela monucleose infecciosa, um vírus transmitido pela saliva, tosse, espirro e beijo”, esclarece. A proteção começa desde a chegada do paciente à porta do consultório. Além do profissional estar vestido de acordo com as normas de segurança (roupas e jalecos brancos esterilizados, óculos de proteção e uso de materiais descartáveis como gorro, touca, máscara e luvas), ambos devem usar o Propé, proteção para os calçados. Além disso, todos os equipamentos, comandos do equipo e cadeira, devem estar recobertos com plástico ou alumínio laminado. Esterilizar os instrumentos para eliminar fungos e bactérias, lavar corretamente as mãos e realizar a anti-sepsia bucal dos pacientes antes de começar qualquer tratamento, são outras formas de prevenção. Todas estas medidas reduzem em até 85% os riscos de infecção. “A biossegurança em Odontologia pode ser entendida como um conjunto de procedimentos que adaptados ao consultório conseguem dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe durante a prática odontológica; conseguindo também interferir na cadeia de infecção, reduzindo de forma eficaz o número de microorganismos”, conclui.
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