Pessoas estressadas estão mais sujeitas à obesidade e altos níveis de colesterol
Todos associam a elevação do colesterol com a ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas como, por exemplo, as carnes gordurosas e laticínios como queijos, manteiga e leite integral. Porém, outros fatores também podem influenciar no aumento dos níveis de colesterol, tais como a tendência genética, que muitas vezes faz com que jovens já sofram com altos níveis de LDL - o mau colesterol. O que muitos desconhecem é que o estresse, vilão do mundo moderno, também pode ocasionar altas taxas de colesterol. Atualmente tem-se observado uma relação direta do nível de cortisol plasmático e a elevação do colesterol sanguíneo. Pessoas muito estressadas, com um excessivo nível de cobrança, podem desenvolver taxas de cortisol acima de 30 nas 8 horas da manhã. Nota-se que estas também apresentavam níveis de colesterol acima do esperado. A explicação seria a ação da adrenalina e noradrenalina liberadas pelo cortisol, as quais interferem com a atividade da insulina, criando uma resistência à insulina à longo prazo, o que dificulta o metabolismo dos carboidratos e gorduras. Assim, é totalmente real a afirmação que pessoas estressadas são propícias à obesidade e os altos níveis de colesterol. A adoção de um estilo de vida mais saudável, com a prática de exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada e a conscientização de que o corpo padece quando nos excedemos, seja com as preocupações diárias ou na carga de trabalho, são passos importantes para quem quer ter mais saúde e qualidade de vida. Nota do Editor: Sylvana Braga é médica ortomolecular, Nutrologista, reumatologista e Fisiatra com Clínica no Rio de Janeiro e em São Paulo.
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