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Medicina e Saúde
26/12/2006 - 11h06
O prazer do sexo e o prazer da comida
Márcio Dantas de Menezes
 

Que a comida dá prazer não há qualquer dúvida. Um prato de lasanha com molho vermelho, um rondelli, uma pizza quatro-queijos, uma picanha na grelha... não há como negar que é de dar água na boca. Saborear um bom prato é um prazer.

Mas este prazer não pode é se transformar num prazer sexual.

O ser humano passa por diversas transformações durante sua vida. Quando é jovem, cheio de energia e vitalidade, o sexo é tudo. Agem como que sem ele a vida não tem o menor sentido. Que é preciso sexo para se sentir vivo. Depois, com o passar da idade, as fontes de prazer vão se diversificando. É um prazer assistir a um bom filme, a uma peça de teatro, um show musical, ler um livro, praticar um esporte. Esta transformação, meu caro leitor, é normal, não há nada de errado com ela.

O problema é quando o prazer do sexo é literalmente substituído pela comida. O escritor e cronista Ricardo Freire diz, de forma bem-humorada, que a comida é uma opção sexual como outra qualquer. Diz mais, que um amante da comida pode ser considerado bissexual. Na definição dele seria bissexual qualquer pessoa que gosta de homem e comida ou mulher e comida. Sobre a substituição do sexo pela comida ele faz até uma brincadeira lembrando os comerciais de televisão:

- Ah, as propagandas de chocolate. Aquela chuva de amendoins cravejando a barra gigantesca, que depois é lambuzada por uma camada obscena de doce de leite, para então mergulhar voluptuosamente numa piscina de calda de chocolate quente - se isso não for sexo explícito, eu não sei mais o que é sexo explícito.

O fato é que esta é uma realidade cada vez mais presente nos dias de hoje: pessoas trocando o sexo pela comida. É a busca de boas sensações através da comida. O problema é que esta troca, para muita gente, passa a ser uma alternativa à falta de um relacionamento afetivo saudável. E, definitivamente, está longe de ser a melhor solução.

A vida moderna apresenta muitos desafios como as questões financeiras, profissionais, de relacionamento e o sexo acaba ficando em segundo plano. Às vezes é preciso um esforço tremendo para continuar tendo uma vida sexual ativa.

Por isso fique muito atento. Priorize sua vida sexual, suas relações afetivas. Namore, fique junto com sua parceira ou seu parceiro. Troque carícias. Não deixe acabar o erotismo do relacionamento.


Nota do Editor: Márcio Dantas de Menezes é médico, palestrante e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual [(43) 3338-9626 ou (43) 3336-8050].

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