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Crônicas
30/12/2006 - 13h01
O Saco da Mãe Maria
Clementino Soares
 

Alguns nomes que identificam praias, montes, grutas, rios, caminhos etc., geralmente têm origem sabida. Porém, uma pequena, bonita e aconchegante prainha, situada entre as praias Barra Seca e Vermelha do Norte, em Ubatuba (SP), é conhecida e identificada por “Saco da Mãe Maria”. Estranho, mas o nome é este mesmo: Saco da Mãe Maria.

A origem do nome da referida prainha, não consta nos anais históricos do município. A curiosidade no saber, o porque do motivo, razão ou circunstância, levaram a colocarem tal nome em tão belo recanto turístico.

Dentre os nomes curiosos que identificam algumas praias, rios, caminhos, grutas, montes, encontramos: Morro da Cruz, Curva da Batata, Sete Voltas, Caminho da Berta, Pico do Frade, Saco do Cedro, Canta Galo, Buraco da Dita, Ponta da Raposa, Bico do Papagaio e tantos outros.

Sobre a origem do nome da prainha, conhecida e identificada por Saco da Mãe Maria, foi requisitado junto às autoridades responsáveis pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de São Paulo, comprovantes e dados ali registrados, nos quais, se poderia desvendar a misteriosa razão do nome.

A resposta chegou rápida e precisa, em razão de dados anteriormente enviados pelo Governo de Israel que comunicara o achado de documentos referentes à Ubatuba, dentre antigos pergaminhos encontrados quando da descoberta arqueológica do Mar Morto.

Por incrível que possa parecer, o documento, mais que histórico, revelava e esclarecia, justamente dados sobre a origem do nome da prainha Saco da Mãe Maria, razão e porque de tal nome.

Não seria justo nem honesto por parte do articulista, manter só para si dados importantes sobre algo que beira as raias dos mistérios e, por assim entender, transcreve as informações recebidas, as quais, narram os seguintes fatos:

Vivia, Maria da Penha, solteira, do lar, beirando seus setenta anos de idade, em casa de sapé, feita com pau-a-pique, revestida com barro, em uma prainha situada entre a praia da Barra Seca e a praia Vermelha do Norte. Possuía, ela, o dom da cura por benzimentos em forma de orações. Procurada, nunca deixou de atender as pessoas e por incrível que pareça, suas preces e orações em forma de benzimentos, provocaram as curas buscadas por pessoa enfermas.

Por se tratar de pessoa leal, honesta, prestativa e humana, adquiriu junto à comunidade de toda região Norte do município, o respeito e carinho de todos.

Certo dia, Jesuína, moradora da praia da Barra Seca, lhe vai fazer uma visita e ao chegar encontra-a caída na sala. Havia falecido, possivelmente de ataque cardíaco. Jesuína, corre comunicar a descoberta às amigas de Maria da Penha, as quais, se unem para os preparativos do sepultamento, mesmo porque, desconheciam a hora de seu falecimento.

O hábito na época era de se lavar o corpo da pessoa falecida, antes de ser colocado dentro do caixão e o ritual seria seguido à risca.

O espanto, porque não dizer admiração, foi a descoberta do encontrado quando do ato de se despir a falecida. Em vez de depararem, com o que seria normal, órgão genital que identifica sexo, homem e mulher, Maria, não se sabe as razões, exibia órgão masculino. A Maria, mulher conhecida, admirada, respeitada como se mãe fosse, tinha saco.

Passado o impacto da surpresa, em respeito ao falecido e em memória da mulher que sempre se apresentou bondosa e prestativa aos que dela se socorriam, Jesuína e demais amigas da até então falecida, optaram por ocultar o fato dos demais presentes ao velório e sepultamento.

Porém, como homenagem a quem tantos favores e bem prestou às pessoas da região, mas, não esquecendo o detalhe do saco, batizaram a prainha com o nome de “Saco da Mãe Maria”.

Agora que todos estão bem informadinhos, lembrem-se do velho deitado: “As aparências enganam.”

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