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Opinião
09/01/2007 - 15h18
Máximas e mínimas do Lula em 2006 (*)
Mario Guerreiro - Parlata
 

• Não quero mais ficar me comparando com o Fernando Henrique. Agora quero me comparar comigo mesmo (outubro).
Comentário: Impossível, presidente, o senhor é incomparável.

• Me desculpem, mas a nossa massa encefálica é mais inteligente do que vocês pensam (em Aracaju, irritado com manifestantes do PSTU que atrapalhavam seu discurso).
Comentário: Vocês quem, cara pálida? Militantes do PSTU não pensam. Se pensassem não seriam militantes do PSTU.

• Eles não sabem o que é ver cabritinha que dá leite para os filhos morrer de sede (Ainda às voltas com o PSTU em março).
Comentário: Uma sentença comovente..., caso encontrada em Vidas Secas de Graciliano Ramos.

• Uma galinha, por mais que saiba que precisa botar ovo para ter pintinhos, ela bota um de cada vez (Na retomada das obras do metrô em Salvador em março).
Comentário: Já pensou se ela botasse todos de uma vez? Seria uma verdadeira “ovação”.

• Minha mãe era pobre, mas limpa (Dizendo que o governo não empurraria a sujeira dos escândalos para baixo do tapete, em agosto).
Comentário: A associação de pobreza com a falta de higiene parece circular dentro de cachola de Lulla. Tanto é assim que ele quase causou um sério problema diplomático quando, em visita a Namíbia em 2003, declarou: “Quem chega em Windhoek não parece que está num país africano, poucas cidades do mundo são tão limpas, tão bonitas (...) A visão que se tem da África é que são todos pobres.”

• Agora que o Brasil está preparadinho, ajeitadinho, eles querem comer o filé que botamos na mesa. Não, vão ter que roer o osso primeiro (Falando da oposição, em julho).
Comentário: Sábia ponderação, caso ele tivesse posto realmente um filé na mesa, e não o pão que o diabo amassou.

• Não sei se conseguiremos fazer tudo o que precisamos. Se a gente não cumprir é porque teve fatores extraterrestres que não permitiram (no Congresso Interamericano de Educação e Direitos Humanos, em agosto).
Comentário: De onde se infere que, para Lulla, o Brasil não sofre nenhuma pressão proveniente do Império Americano de George W. Bush, mas sim do Império do Mal de Darth Raver.

• Isto não é um comício é uma aula de pós-graduação em sociologia política (Jactando-se de ter reunido no mesmo palanque no Pará os candidatos a governador do PT e do PMDB, em setembro).
Comentário: De fato. Assim como as aulas de Emir Sader, o Emir dos Crentes, não são de sociologia política, mas sim comícios.

• Cada um de vocês é uma célula do meu corpo, cada um de vocês é uma gota do meu sangue (Se comparando ao Cristo na comunhão ao falar a eleitores em Goiânia).
Comentário: Estivesse Lulla na Idade Média e fosse eu o Cardeal Torquemada, mandá-lo-ia diretamente às chamas da fogueira por essa grande blasfêmia. Outra coisa não faria, se fosse Calvino em outra época.

• Não venci porque não venci. Faltou voto (Um dia depois do primeiro turno da eleição).
Comentário: Compare-se à lapidar sentença de Vicente Matheus, saudoso presidente do Curíntia (i.e. Corinthians): “Um jogo só acaba quando termina”.

• Homens e mulheres da Bolívia (em novembro)!
Comentário: Evocação que seria apropriada, caso Lulla estivesse na terra de Evo Inmorales, não na de Hugorila Chávez. Freud explica? Não, o Johnnie é quem explica.


* Tanto as falas como os contextos das mesmas estão em Veja, ano 39, nº 52, mas os comentários são todos de minha autoria.


Nota do Editor: Mario Guerreiro é Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor Adjunto IV do Depto. de Filosofia da UFRJ. Ex-Pesquisador do CNPq. Ex-Membro do ILTC [Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência], da SBEC. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da UniverCidade. Autor de obras como Problemas de Filosofia da Linguagem (EDUFF, Niterói, 1985); O Dizível e O Indizível (Papirus, Campinas, 1989); Ética Mínima Para Homens Práticos (Instituto Liberal, Rio de Janeiro, 1995). O Problema da Ficção na Filosofia Analítica (Editora UEL, Londrina, 1999). Ceticismo ou Senso Comum? (EDIPUCRS, Porto Alegre, 1999). Deus Existe? Uma Investigação Filosófica. (Editora UEL, Londrina, 2000). Liberdade ou Igualdade (Porto Alegre, EDIOUCRS, 2002).

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