Já escrevi texto com este título. Reutilizá-lo é oportuno, tendo em vista o cenário tão completo e tão comentado, resultado da reunião, em um só local, de uma multidão de diferentes comportamentos sociais. Baseado em experiências de boas pescarias, afirmo, com convicção, que com "minhocas", só vem pacus pequenos. Por falar em pequeno, apresento singela opinião às novas (e velhas propostas) que brotam, vez por outra (principalmente quando o terreno fica "fértil") para o desenvolvimento do nosso turismo ou, de qualquer "coisa" tratada como se turismo fosse. Por princípio, não creio em propostas mirabolantes e salvadoras, que são lançadas como "balão de ensaio". Como tal, até saber suas verdadeiras intenções... Haja gás! Também acho uma afronta as propostas apresentadas como sérias, que utilizam-se de varinhas de "Pirilim, Pim Pim". Tratam-se de manifestações de balonistas, magos ou duendes, que esquecidos em um canto escuro qualquer, ficam ávidos por holofotes. Tem propostas até, que podem ser comparadas a começar construções pelo telhado. Imaginem! Bom... Vamos deixar balões para balonistas, mágicas para duendes, construções para engenheiros e voltar às pescarias. Dizem que se forem descompromissadas, só para passar o tempo, falar mal do alheio, tomar umas & outras e jogar conversa fora, vale tudo! Agora se for uma pescaria para valer, definido qual o "bicho" que se pretende e tendo a tralha compatível, vai restar apenas a graça de São Pedro. Afinal, pescarias e chuvas não combinam! Não é verdade Pastore? Para quem se interessar por pescarias, existem muitos livros e publicações especializadas porém, nenhuma delas faz de seus leitores, pescadores. Há muito mais entre um pescador e o peixe no balcão da peixaria, que um leitor ou um engenheiro, possa imaginar. Barba non facit philosophum.
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