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Opinião
13/01/2007 - 10h09
A renovação das esperanças
Sylvia Romano
 

Um novo ano começa. É tempo de renovar as esperanças de que tudo vai ser melhor em relação ao ano que passou. Um novo governo está se instalando, nem tão novo assim, pois em Brasília o chefe continuará o mesmo. Vamos ver se nestes próximos quatro anos ele consegue fazer o que esperamos e, sobretudo, que tenha aprendido com o seu primeiro e desastroso mandato.

Em primeiro lugar, torceremos para que o mesmo escolha melhor aqueles que o acompanharão daqui para frente, bem como, passe a ter ciência de tudo o que estiver ocorrendo, pois será muito difícil alegar novamente que não sabia de nada. Vamos esperar que o homem comece realmente a trabalhar internamente depois dessas suas primeiras férias, pois ninguém é de ferro, e finalmente que deixe de utilizar o seu AeroLula para visitar seus queridos companheiros presidentes latino-americanos, os quais de amigos não têm nada.

Quanto à nossa segurança, desejamos profundamente que a mesma seja segura de fato. Vamos parar de dizer que é um problema social, pois já virou emergencial há muito tempo... Cadeia para facínoras, ética e rapidez na Justiça e uma polícia bem-remunerada, treinada e fiscalizada pelos órgãos competentes. E ainda: que os defensores dos direitos humanos clamem pelos direitos de nós cidadãos e não pela marginalidade que se instalou em nossa sociedade.

No setor da economia, vislumbramos que o resultado do empreendedorismo e do trabalho seja remunerado de forma condigna e que o lucro do sistema financeiro seja repassado a todos. Se no passado os banqueiros enriqueciam apenas em função dos juros praticados, hoje, além de aplicar juros exorbitantes, também tornaram-se grandes prestadores de serviços para si próprios, estabelecendo taxas e outros custos a seu bel-prazer.

A educação por sua vez não pode ser pensada isoladamente, mas levando-se em consideração a nossa pobre cultura, alicerce de toda a formação. Nesse sentido, o incentivo ao esporte pode vir a se tornar uma estratégia de marketing das grandes corporações. Paralelamente, deverá haver a tão esperada e necessária valorização dos professores, já que não existe motivação sem salário justo; além, é óbvio, da melhoria das instalações educacionais, maior número de vagas e qualidade de ensino.

A educação interfere, também, na área da saúde. Esta começa com a alimentação; continua com a prevenção; e termina com o atendimento médico - outra classe que já foi muito reconhecida e que hoje está relegada a um segundo plano.

E já que por enquanto não temos catástrofes naturais, desertos, pragas e guerras, vamos pedir a Deus pela melhoria da grande desgraça nacional - a nossa classe política, cada vez mais oportunista, antiética e despreparada para ocupar um posto obtido graças a uma legião de eleitores mantidos na ignorância.


Nota do Editor: Sylvia Romano é advogada trabalhista, responsável pelo Sylvia Romano Consultores Associados, em São Paulo.

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