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SEÇÃO
Crônicas
17/01/2007 - 11h03
Como encontrar homens
Ruth Barros
 
Diário da Perua

Cansada de pagar o mico de jogar um pano legal, convidar uma ou mais amiguinhas, sair por aí para tentar azarar um broto e só encontrar nos bares mulheres em bando, exatamente como você e as amiguinhas? Pois hoje você vai aprender com a infatigável Anabel como romper este círculo vicioso e descolar, senão o gato dos seus sonhos, um prêmio de consolação, que dure pelo menos por uma noite ou até que surja coisa melhor.

A primeira lição que precisamos aprender vem de nossos antepassados da pré-história. Sabemos que os primeiros homens eram nômades porque viviam de caça, que quando escasseava em determinada região, obrigava-os a mudar para outra. Precioso ensinamento, este do homo erectus! Por que insistir em locais onde a procura é tanta que a caça se torna predatória? Vamos aprender a abrir nossos olhos para outros campos férteis que por preguiça, falta de idéia ou sei lá o que, a gente não enxerga.

Festas de família são um prato cheio para quem quer se descolar. Não torçam o nariz. Toda festa de família tem aquele amigo que acabou de se separar, aquele primo torto que voltou depois de cinco anos na Espanha ou simplesmente o eterno amiguinho sem graça do seu irmão, que pode ganhar algum encanto novo depois do segundo uísque, seja o nosso segundo uísque, seja o dele.

Batizado, almoço, aniversário, noivado de prima (básico!), casamento - casamento é o mais legal, já tem um certo caráter didático - até velório está valendo. Detalhe que não precisa sequer ser da sua família, pode ser da família das amigas.

Em vez de micarem juntas em mesas de bar, ofereça-se para acompanhá-las em eventos familiares. Se a festa for muito chata, na pior das hipóteses a gente já captura um drinque e um prato de comida enquanto ganha tempo para fugir para o bar mais próximo, quando o horário também começa a virar a nosso favor - mulheres desacompanhadas são sempre as primeiras a darem área, enquanto homens são mais persistentes noite adentro.

Aprender outra língua sempre é bom, serve até para ampliar horizontes profissionais. No nosso caso, mais utilitarista, permite navegar mares nunca dantes navegados. Escolha alguma língua de algum país pelo qual tenha simpatia - naturalmente você terá simpatia também pelos homens deste país - e mãos à obra, quer dizer, à gramática.

Não precisa nem de usar a desculpa de falta de dinheiro para chegar à terra prometida. Os cursos de línguas mais modernos sempre têm atividades paralelas como comemoração de datas cívicas, vídeos, palestras, encontros e estudos que propiciam o contato com nativos, sem contar a velha e boa Internet, sempre pronta a encurtar as distâncias. Quem sabe a padroeira N. Sra. da Boa Viagem não lhe enviou o homem dos seus sonhos de mala e cuia e um simpático sotaque?

As mais corajosas podem atravessar as fronteiras e conferir no local. Tenho informações seguras, vindas de uma amiga de fé, de que os cubanos, por exemplo, são loucos para casar, porque este pode ser o passaporte para escapar da Ilha. Eles costumam paquerar descaradamente mulheres estrangeiras, têm fama de animados, dançantes e bons de cama, o que mais uma garota em férias pode querer?

Se seu entusiasmo não chegar a ponto de querer casar com seu cubano ou qualquer outro estrangeiro de qualquer país visitado, faça como os homens em geral fazem conosco. Jure que tem boas intenções, que o papo é sério, que quer casar, constituir família, que tem certeza de que ele seria um ótimo pai etc. etc. e desapareça sem deixar sequer endereço para correspondência.

Anabel Serranegra testou e aprovou os métodos sugeridos


Nota do Editor: Maria Ruth de Moraes e Barros, formada em Jornalismo pela UFMG, começou carreira em Paris, em 1983, como correspondente do Estado de Minas, enquanto estudava Literatura Francesa. De volta ao Brasil trabalhou em São Paulo na Folha, no Estado, TV Globo, TV Bandeirantes e Jornal da Tarde. Foi assessora de imprensa do Teatro Municipal e autora da coluna Diário da Perua, publicada pelo Estado de Minas e pela revista Flash, com o pseudônimo de Anabel Serranegra.

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