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Medicina e Saúde
24/01/2007 - 16h02
Câncer de pele tem tratamento sem cirurgia
 
 
Terapia fotodinâmica é aperfeiçoada para ação profunda; liberada pela Anvisa e pelo FDA, técnica foi referendada no último Congresso Europeu de Dermatologia

Praia, sol e pele bronzeada: a combinação tida como saudável por muitas pessoas traz na verdade um custo altíssimo para a saúde. Afinal, o acúmulo de exposição excessiva aos raios solares é a causa principal dos cerca de 120 mil novos casos de câncer de pele que o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima terem surgido no Brasil apenas em 2006. No entanto, há um alento para quem exagerou na dose: a terapia fotodinâmica, um dos procedimentos mais versáteis da medicina, pode tratar o câncer de pele sem a necessidade de cirurgia.

A técnica foi aperfeiçoada para atuar com mais profundidade e ganhou um importante referendo durante o 15º Congresso Europeu de Dermatologia, em Rhodes, na Grécia. O avanço se deve às introduções de um novo agente bioquímico, o MAL, e de uma luz vermelha, a Aktilite(r), desenvolvidos em conjunto para ação mais eficaz. Como já acontece com o ALA (Ácido Aminolevulínico), o MAL (Metil Aminolevulínico) é capaz de penetrar e se instalar em tecidos tumorais. O diferencial aqui é a maior sensibilidade à ação da luz vermelha Aktilite(r), que, livre de calor, possui o comprimento de onda ideal para tratar lesões cancerosas.

A interação entre o ácido e a luz elimina células malignas, garantindo a eficácia da técnica. "Devido à ação fotossensibilizante, a absorção da luz é capaz de destruir o carcinoma basocelular que provoca as manchas de pele, já que direciona a irradiação para a área a ser tratada e destrói o tecido", afirma Mário Grinblat, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein e precursor do tratamento no Brasil.

Como funciona

A aplicação do MAL acontece até três horas antes de entrar em cena a lâmpada que vai emitir a luz. São necessárias duas sessões para o tratamento do câncer de pele, com intervalo de uma ou duas semanas entre cada uma. "A melhoria na aparência é visível a partir da segunda sessão. Casos de câncer de pele podem ser tratados quando ainda estão no estágio de lesão pré-cancerígena", explica Grinblat.

Após a aplicação, a área tratada fica vermelha, mas bastam três ou quatro dias para a descamação da pele e o nascimento da nova cútis. É preciso tomar cuidados como usar sabonete neutro e protetor solar, além de aplicar cremes antiinflamatórios. O procedimento não exige pré-requisitos específicos, a não ser a proibição de se expor ao sol nas 72 horas anteriores e de ser contra-indicado para grávidas.

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