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Opinião
31/01/2007 - 15h11
Sexo: banal como uma jujuba
Gerson Faria - MSM
 

O Ministério da Saúde, com o apoio do MEC, da UNESCO, da UNICEF etc., lançou para 2007 o "Prêmio de Inovação Tecnológica - Desenvolvimento de Dispensadores de Preservativos" com o nobre intuito de facilitar a distribuição de camisas-de-vênus nas escolas.

Primeiramente, não há inovação tecnológica alguma. Esse tipo de máquina já é utilizada na distribuição de tudo que é produto, de miniaturas do Bob Esponja e guloseimas a bilhetes de transporte e cafezinho. Bullshit.

O que há é mobilização maliciosa de estudantes ingênuos que, participando de uma roubada, dão sua carinha imberbe a um projeto estatal gigantesco que deverá equipar todas escolas do território nacional. E saem bonitinhos como "pequenos cientistas cidadãos".

Ora, apenas facilitar a distribuição de preservativos não é suficiente. É fazer o serviço pela metade. Creio que o Ministério da Saúde, o MEC, as Parceiras Público Privadas devam investir em "Espaços Educativos de Diversidade Sexual Participativa e Cidadã", onde os alunos e alunas possam utilizar com responsabilidade e segurança os preservativos distribuídos nas escolas, longe do risco que correriam em suas casas, sob as vistas repressoras de seus antiquados pais que, devido à sua ignorância e violência, põem em risco a vida dos jovens brasileiros. Nesses espaços de diversidade, educadores e educadoras propiciariam a participação e o engajamento necessários.

Esses espaços poderiam ser criados nas próprias escolas, dando vida nova às salas de aula, substituindo suas carteiras e seus quadros negros entediantes e estimulando seus professores e professoras, no mais das vezes entediados e entediadas, desmotivados e desmotivadas.

E o professor ou a professora que impedir o aluno ou a aluna de sair no meio da aula para evitar de pegar a fila da camisinha na hora do recreio, deverá ser submetido/a a um processo de atualização profissional, onde os pedagogos/as cubanos/as poderiam dar sua valiosa contribuição.

Caro leitor/a, se nos próximos meses o Lulinha mudar o foco de seus negócios para a indústria de dispensadores de camisinhas e afins, não estranhe. Pura genialidade cidadã.

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