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Medicina e Saúde
13/02/2007 - 16h05
Coração e automóvel
 
 
Veja como alguns dos itens verificados na manutenção de seu veículo podem ser comparados à avaliação do coração

Tão importante quanto fazer a revisão do carro, antes de viajar, é realizar uma avaliação das condições de saúde, na hora de voltar às atividades diárias, para evitar alguns imprevistos. Embora poucas pessoas tenham consciência disso, o funcionamento do coração pode ser comparado ao do automóvel em vários aspectos, especialmente no verão.

O motor é bastante similar ao músculo do coração, já que ambos dão a força necessária para a locomoção. O sistema elétrico de um carro é equivalente ao ritmo do coração, e as coronárias, por conduzirem o sangue, são semelhantes aos canos de gasolina, que fazem o transporte do combustível necessário para o bom funcionamento.

Para o diretor clínico do Hospital Cardiológico Costantini, Marcelo de Freitas Santos, a analogia é simples, mas apropriada. Segundo ele, um dos grandes riscos está nos casos em que as pessoas normalmente sedentárias resolvem aproveitar o passeio de férias e iniciar repentinamente a prática de exercícios físicos, como as caminhadas ou uma corrida à beira-mar, por exemplo. Assim como em um automóvel, a pessoa tende a sentir qualquer problema existente em um momento como esse. "Ao aumentar a rotação do motor, o carro exige mais gasolina. Se houver um entupimento, por menor que seja, o carro começa a "engasgar". Quando em repouso, o problema não é percebido, mas, ao aumentar a rotação do motor, o risco do carro falhar aumenta", afirma o cardiologista. "Fazendo a analogia com o coração, caso haja uma artéria obstruída, ainda que parcialmente, a aceleração repentina pode provocar a angina (dor no peito) e, como conseqüência, um infarto".

Fatores de risco

As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte em todo o mundo. No Brasil, são registradas 250 mil vítimas fatais anualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Câncer, Aids e acidentes de trânsito não aparecem como os principais culpados. O maior responsável é um conjunto composto por estresse, alimentação inadequada e falta de exercício.

Por isso, Marcelo de Freitas Santos recomenda a todas as pessoas uma avaliação cardíaca completa, capaz de avaliar o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, diabetes e pressão arterial, além de um teste de esforço para ver a capacidade física e checar se o paciente tem algum problema cardiovascular.

Pessoas acima de 45 anos ou que tenham alguns dos fatores de risco, como histórico familiar, colesterol e triglicerídeos elevados, diabetes, pressão alta, tabagismo e sedentarismo, podem ser enquadradas no grupo mais suscetível a doenças cardiovasculares e devem obrigatoriamente fazer essa avaliação anualmente. E mesmo os que estão fora deste perfil também precisam ficar atentos - quem tem acima de 30 anos deve fazer os exames, no mínimo, uma vez a cada dois anos.

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