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Medicina e Saúde
15/02/2007 - 15h16
Dietas relâmpagos no verão
Yolanda Schrank
 

Com a chegada do verão aumenta a procura por "fórmulas milagrosas", na tentativa da pessoa obter um corpo escultural, preferencialmente sem muito sacrifício. Neste período, portanto, multiplicam-se as dietas de ocasião (dieta do abacaxi, dieta da fruta, dieta da lua, dieta do sol, dieta do atum, dieta da proteína etc.) que prometem perda de peso considerável em curto espaço de tempo. Dietas estas, muitas vezes inviáveis à longo prazo, tanto por não oferecerem um equilíbrio dos nutrientes como por serem extremamente restritivas.

As dietas radicais podem apresentar efeitos quase que imediatos, mas podem causar danos sérios à saúde e resultar no famoso efeito "sanfona" ou efeito "iô-iô". Como dificilmente o indivíduo consegue manter uma dieta severa durante muito tempo e como normalmente, depois de alcançado o objetivo, o indivíduo volta a comer "errado" como comia antes, invariavelmente o peso perdido e, algumas vezes até um pouco mais, é recuperado. Além disso, o emagrecimento rápido, sobretudo quando não associado a prática regular de alguma atividade física, pode trazer problemas estéticos, como estrias e flacidez, além de desânimo ou cansaço, resultados da carência de alguns nutrientes.

A dieta ideal é a balanceada (que contém todos os grupos de alimentos) e deve ser feita sob medida para cada pessoa, respeitando as características de cada um (biotipo, peso, altura etc.). A dieta deve conter, portanto, carboidratos, vitaminas, proteínas, minerais e também as "mal-vistas" gorduras. As gorduras ou lipídios, além de fornecer energia ao organismo são fundamentais na absorção de certas vitaminas e na fabricação de elementos vitais para o bom funcionamento do organismo, como os hormônios. Ou seja, o indivíduo que quer emagrecer deve comer o que sempre come, porém "diminuir" (não eliminar) as frituras, gorduras, massas e doces.

Além disso é muito importante ressaltar a importância de aliar a uma alimentação balanceada e saudável a prática regular de exercícios físicos ao longo do ano. Para quem não tem tempo de freqüentar uma academia, a dica é caminhar sempre que possível, aumentando o ritmo gradualmente. Subir as escadas ao invés de utilizar o elevador, caminhar uma quadra ou duas ao invés de pegar o carro para comprar o jornal, por exemplo, já podem ser um ótimo começo.

Ou seja, melhor que uma dieta que resulta em perda de peso que dura somente um verão é a mudança de estilo de vida, através da reeducação alimentar e da prática regular de alguma atividade física, com conseqüente ganho na qualidade de vida e uma perda de peso sustentável que tem tudo para durar toda uma vida.


Nota do Editor: Drª Yolanda Schrank é médica endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica/DASA.

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