Diversas vezes, quando alguém é insultado, xingado, ofendido, agredido, etc. etc. por outros escribas ou pelas autoridades e políticos de plantão, tenho lembrado a frase do autor da primeira gramática da Língua Castelhana, publicada em 1492, por Élio Antonio de Nebrija (1444-1522): "NAS COMUNICAÇÕES POR ESCRITO NÃO CABEM A IRRITAÇÃO, O NERVOSISMO E A VEEMÊNCIA DO CARÁTER". Mais uma vez gostaria de lembrá-la após ler o libelo acusatório (publicado n’O Guaruçá, em 15-02-07), indignado, da Srª Vera Regina Gulli, contra o Sr. Carlos Alberto Gonçalves Leite (BACURAL) e contra toda a sociedade ubatubense e, até brasileira que, sendo pensante, democrática, cidadã e defendendo que os espaços públicos sejam públicos, de uso de todos os cidadãos, desimpedidos de obstáculos, contrariem suas idéias. Transcrevo a seguir alguns dos impropérios e infâmias lá constantes: "Pra começar se hoje a feirinha parece uma favela a culpa é sua (DO BACURAL), sim e de mais meia dúzia de IGNORANTES iguais a você, pois o projeto para que a feira se torne bonita existe, a verba existe, só que vocês não deixam ela acontecer" (sic). "... pois os únicos idiotas da cidade são vocês, imbecis que só olham para o próprio umbigo" (sic). "Gostaria que se informasse um pouco melhor antes de dizer asneiras" (sic). "... amamos a cidade apesar de haver pessoas más como você" (sic). "... é egoísta o suficiente para prejudicar 117 famílias com pensamentos mesquinhos" (sic). CUIDADO COM O BACURAL!!!!! ALERTA!!!! É O MORDOMO DA VEZ!!!! TODOS OS DELITOS DO MUNICÍPIO SÃO DE SUA RESPONSABILIDADE E DE MAIS MEIA DÚZIA!!!! São de sua responsabilidade: 1- O laudo fraudulento que condenou a AMENDOEIRA, enganou a JUSTIÇA e teve como conseqüência sua erradicação. 2- O projeto absurdo, descabido, invasor do espaço público e com 13,63 metros de altura, 80 metros de comprimento e 23 de largura. 3- A ação que corre na Justiça e embargou a obra por contrariar a legislação. 4- Os desperdícios das fundações enterradas e que colocaram em risco, O CRUZEIRO, que dá nome à praia. 5- As agressões dos agentes políticos aqueles que democraticamente e com recursos legais defendiam o patrimônio público do assalto de particulares. 6- O desmazelo dos feirantes e afins que faz do local área de visual horroroso. 7- O OFÍCIO N° 416/2006, de 28 de junho de 2006, (publicado pela revista O Guaruçá, em 28-08-06) da Secretaria do Patrimônio da União, Regional de São Paulo, que proibiu a cobertura por ofender a legislação e que, ao referir-se à "FEIRA HIPPIE", assim se expressa: "Por se tratar de cobertura para abrigar a ’FEIRA HIPPIE’, ou seja, com finalidade comercial, não existe possibilidade de se fazer cessão gratuita da faixa de marinha a esta prefeitura para implantação deste equipamento". Sobre o OFÍCIO 416/06 publicamos, aos 04-09-06, nas três revistas virtuais, artigo sob o título: "Assimilemos a lição". Convidávamos toda a sociedade a defender os bens públicos dos interesses individuais prejudiciais à sociedade. É o caso da "FEIRA HIPPIE", dos quiosques e de outras invasões existentes no território de UBATUBA. À luz dos sete pecados capitais, relacionados acima, convido, a Srª Vera Regina Gulli, olhar-se no espelho e responder para ele: 1- Quais os responsáveis pelo suposto aspecto de favela de "FEIRA HIPPIE"? 2- Quais os únicos ignorantes, idiotas, imbecis... que só olham para o próprio umbigo? 3- Merecem os qualificativos ofensivos, emitidos por V. Sª, todos os que defendem que os espaços públicos devem estar disponíveis para todos os cidadãos? Também os representantes da UNIÃO que proibiram a construção daquele mastodonte? 4- Não se aplicam, mais propriamente, aqueles que só pensam no interesse próprio, só olham para o próprio umbigo e que se dane o bem comum? 5- Aqueles que querem apropriar-se do espaço público para interesses particulares, prejudicando toda a comunidade... amam a CIDADE DE UBATUBA? 6- Por acaso as pessoas más que "querem dominar e se tornarem donos do que Deus criou" são seus colegas que tomaram posse de parte do espaço de marinha da Av. Iperoig? 7- Os pensamentos mesquinhos são próprios do íntimo da pessoa. A quem prejudicam? Concluímos com a máxima evangélica: "O que sai do homem, isso é que mancha o homem" (Mc 07 - 15). Os pensamentos egoístas e mesquinhos só prejudicam a quem os alimenta. Educação cidadã é necessária. Já a recomendava Nebrija em 1492. Ano do descobrimento de América. Nota do Editor: Corsino Aliste Mezquita, ex-secretário de Educação de Ubatuba.
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