Os Cálculos da Vesícula acometem mais de 20% da população Brasileira. A afirmação é do médico especialista em transplante de fígado e diretor de clínicas do Hospital Espanhol do Rio de Janeiro, Júlio Ramos. "Esses cálculos são formados principalmente por Colesterol. Em termos médicos chamamos de colelitíase (cole = vesícula; litíase = cálculo)", enfatizou. Júlio Ramos explica que nos últimos anos tem havido aumento da incidência de cálculos. "Nos Estados Unidos, cerca de 800 mil cirurgias de vesícula são realizadas anualmente. Com o uso cada vez mais da Ultra-Sonografia em "check-ups, muitos casos de vesícula vêem sendo diagnosticadas. Na maioria dos casos a Indicação é cirúrgica", disse. O médico também explicou que os pacientes que em suas alimentações, fazem uso de gorduras e frituras, e mulheres no período de menopausa, as que fazem uso de anticoncepcionais e também as grávidas, a incidência de cálculos é maior. "Por outro lado, sabemos que em populações que ingerem muita fibra essa incidência é menor", reforçou. Júlio Ramos frisou que a presença de cálculos na vesícula (colelitíase) pode se expressar de várias maneiras. "Através de flatulências (gases) intestinais; má-digestão; intolerância a gorduras, cólicas abdominais e até mesmo confundir-se como gastrite", explicou. "Atualmente, a cirurgia é simples, sem grandes riscos para o paciente. O paciente marca a consulta no horário mais adequado para ele, em seguida é atendido por um especialista (médico-cirurgião), onde o mesmo irá avaliá-lo rigorosamente e solicitará os exames necessários para a cirurgia, além de lhe explicar todas as etapas da cirurgia. Estando os exames normais, marca-se a cirurgia", mencionou. O médico explicou que uma equipe de nutricionistas deverá também acompanhá-lo na dieta. "O paciente antes mesmo da cirurgia deve conhecer toda a equipe que trabalhará para lhe oferecer o melhor em Qualidade e Segurança. Deixando o paciente em um ambiente familiarizado, para o sucesso da cirurgia. Utilizo a Videolaparoscopia (cirurgia à Laser), que consiste na retirada da vesícula através do umbigo do paciente, sem deixar cicatrizes. O paciente interna pela manhã e recebe alta à tarde ou no dia seguinte", concluiu.
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