Problemas nas pálpebras podem comprometer a visão, além de trazer diversos incômodos. Plástica ocular é a melhor solução
Quem se submete a uma plástica na região dos olhos nem sempre está pensando apenas em melhorar a aparência. Alguns problemas oculares, principalmente nas pálpebras, podem comprometer a qualidade da visão e, conseqüentemente, a qualidade de vida. "Doenças palpebrais, como tumores benignos ou malignos, cicatrizes e malformações, além do excesso de pele e de gordura nas pálpebras, podem obstruir o eixo visual e comprometer a visão. Nesses casos, a plástica ocular resolve o problema", explica a oftalmologista Érika Miura, do Inob, centro de alta complexidade em oftalmologia. Quando normais, as pálpebras protegem os olhos e auxiliam na distribuição das lágrimas sobre a superfície do olho. Algumas pessoas, no entanto, possuem a margem da pálpebra virada para dentro. Os cílios acabam encostando no globo ocular, trazendo muito incômodo e até lesões no olho (córnea) do paciente. O problema, em geral, é decorrente de traumas, de inflamações crônicas no olho ou de queimaduras químicas. "Nesses casos, o tratamento é cirúrgico. É feita uma cirurgia nas pálpebras, sem a necessidade de ’mexer’ no globo ocular", ressalta Drª Érika. Em outros casos, as pálpebras são viradas para fora, afastando os olhos. Além da questão estética, os pacientes se queixam de desconforto e lacrimejamento. A correção do problema também é feita com a plástica ocular. Já pessoas com hipertireoidismo costumam apresentar uma retração da pálpebra, tanto a superior como a inferior, expondo excessivamente a parte branca do globo ocular. Nesses casos, o tratamento pode ser cirúrgico ou clínico. "Consiste em tratar a doença de base e, em alguns casos, associar medicação à base de corticóide", explica a oftalmologista. O constante cansaço causado pelo excesso de pele e/ou de bolsas de gordura nas pálpebras também pode ser corrigido cirurgicamente. Em praticamente todos os casos de cirurgia plástica ocular, no pós-operatório, o paciente tem de ficar em repouso relativo, sem se expor ao sol devido ao risco de má cicatrização e manchas, o que não é esperado por quem se submete à cirurgia plástica ocular com fim unicamente estético.
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