Quem não conhece a figura dos TRÊS MACAQUINHOS SÁBIOS, que UM cobre os olhos com as mãos; OUTRO a boca e um TERCEIRO os ouvidos. Figura simples, mas cheia de simbolismos. No governo dos generais era o logotipo do SNI, órgão subordinado a Presidência da República. Usado para salvaguardar a soberania da nação, qualquer ministério ou outros órgãos do governo – sempre que necessário – poderiam recorrer a seus serviços. Composto por agentes apropriadamente treinados, eram aptos para serviço de informações ao governo, que então combatia a esquerda gramscista que tentava – pela terceira vez – tomar o PODER. O macaquinho de boca fechada, só falava o que sabia a quem de direito poderia ouvir. O de olhos vendados tudo via, mas também só revelava o que vira, a quem interessava a pesquisa. O de ouvidos tampados, como os outros tudo ouvia e sabia filtrar o que interessava à segurança nacional. Aos governos que vieram com a Nova República, já não interessava mais o serviço dos macaquinhos. Os políticos “cientistas” que vieram junto com os novos governos, clonaram os treinados animaizinhos. Mas, os clones que hoje – aparentemente – fazem o mesmo serviço, tiveram seus DNA alterados e não sabem a que vieram. Nem é preciso listar o que tiveram – no atual governo – que calar, não ouvir ou ver, enquanto o Executivo e o Legislativo faziam suas lambanças e maracutaias, mas não queriam que viessem a público. Quem livrou-se da mordaça, venda ou tampões foi um deputado governista, e com isso quebrou o equilíbrio que vinha sendo mantido, entre os TRÊS PILARES do governo. Antes do desabafo do deputado, por absoluta ineficiência dos “clonados” o presidente vivia em pleno estado de graça, pois NADA DESAGRADÁVEL CHEGAVA AO SEU CONHECIMENTO. Como conseqüência, as CPIs do Caixa 2, mensalinhos, mensalões, sanguessugas, dinheiro na cueca, escândalo dos milhões de dólares do misterioso dossiê, sacudiram o “berço esplêndido” que eram – até então – as Torres Gêmeas, os Palácios do Planalto e Esplanada.
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