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Crônicas
01/05/2007 - 16h04
O bom e velho Fusca
Vitor Orlando Gagliardo
 

Em tempos de apagão aéreo, os avanços tecnológicos ficam em segundo plano. De um lado, os controladores são submetidos a péssimas condições de trabalho e cobram melhorias em equipamentos e aumentos salariais. O governo faz suas promessas já conhecidas e entra em rota de colisão com os militares. Resultado: o caos continua, mas o governo dá um passo atrás por temer um novo golpe militar em pleno século XXI.

No meio de toda essa confusão, mais uma vez, a história passada e presente confirma, a população é a maior prejudicada. Uma simples ponte-aérea pode se transformar em uma verdadeira excursão a falta de bom-senso do escalão de cima. Atrasos nos vôos e verdadeiros descasos com os passageiros marcam esse triste capítulo de uma novela sem um aparente final feliz.

E para incrementar ainda mais a história, a Federação Internacional de Pilotos (IFALPA) e comandantes brasileiros, fizeram uma grave acusação contra os controladores: eles os acusam de sabotarem os vôos com informações falsas. Ou seja: um verdadeiro caso de homicídio: as vítimas? Inocentes.

Falando em inocentes como vítimas, não há como esquecer das guerras. E falando nelas, poderíamos lembrar do bom, velho e saudoso Fusca. Esse possante, imortalizado no cinema pelo filme “Se meu Fusca falasse”, foi construído em 1935, por Ferdinand Porshe, na Alemanha, a pedido de Hitler para uso militar. Foram fabricadas mais de 70 mil unidades para a Segunda Guerra Mundial.

O Trovão Azul, Azeitona, Formiga Atômica e tantos outros apelidos carinhosos, chegou no Brasil em 53, sendo produzido seis anos depois. Durante muitos anos foi o carro mais vendido no país. Sua produção foi encerrada em 1986.

Atendendo a pedidos de fãs saudosos, entre eles o então presidente Itamar Franco, a produção foi retomada em 93. Embora tenha vendido bem, em média 40 mil veículos, a produção foi encerrada de forma definitiva três anos depois.

Enquanto a questão do caos aéreo não é resolvida, viajar de Fusca parece ser uma solução mais segura e confiável. O risco de quebrar é mínimo e sua mecânica é de fácil conserto. E a diferença de tempo será curta, se levarmos em consideração os constantes atrasos. E a comparação é com um simples e modesto Fusquinha, pois se fosse com o turbinado Herbie...


Nota do Editor: Vitor Orlando Gagliardo é jornalista.

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